Liminar de estudantes de medicina é rejeitada pelo Tribunal de Seul
Os universitários reivindicam contra os presidentes de universidades financiadas e uma associação de educação universitária
Os estudantes do curso de medicina tiveram uma liminar rejeitada pelo Tribunal Distrital Central de Seul nessa terça-feira. A Liminar busca impedir o aumento das cotas de admissão feito por presidentes das escolas, diante de uma prolongada greve de médicos estagiários. Para o tribunal, o aumento da cota oxidaria a qualidade da educação fornecida pelas escolas, na medida em que poderia infringir os direitos de aprendizagem garantidos constitucionalmente.
Além disso, de acordo com o conselho, o pedido de liminar contra as universidades financiadas pelo Estado deveria ser apresentado ao Tribunal Administrativo de Seul, um órgão especializado em lidar com disputas relativas ao exercício do poder público, onde seria examinado à luz da legislação pertinente e dos precedentes estabelecidos.
Todavia, a liminar movida por 485 estudantes de medicina contra os presidentes de três universidades financiadas pelo Estado e uma associação de educação universitária, é um dos vários processos movidos pela comunidade médica contra o plano anterior do governo de alocar 2.000 vagas adicionais de admissão em faculdades de medicina para universidades de todo o país.
Reformulação Universitária
Anteriormente, o governo considerava as principais universidades provinciais do país como as mais favorecidas com o aumento das cotas de matrícula. No entanto, diante das circunstâncias atuais, o governo optou por uma redução drástica, cortando pela metade os espaços de admissão atribuídos às universidades.
Neste momento, estas instituições estão em pleno processo de revisão de seus esquemas de admissão para o ano letivo de 2025, com o objetivo de ajustá-los ao aumento das cotas de estudantes de medicina. Ademais, têm a intenção de comunicar as alterações até o término do mês de maio.
Foto destaque: alunos em sala de aula. Reprodução/BBC