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Tatielle Katluryn

Exclusivo: Tatielle Katluryn compartilha sobre o processo de “O horizonte mora em um dia cinza”

A escritora brasileira  Tatielle Katluryn, conversou com exclusividade ao KMBR, sobre o processo de produção do seu livro “O horizonte mora em um dia cinza”

Nesta entrevista exclusiva ao KMBR, Tatielle Katluryn compartilha os bastidores da criação de seu romance, os desafios enfrentados durante o processo de escrita e a recepção calorosa que sua obra tem encontrado entre os leitores. Após superar situações difíceis, como a perda do pai e pressões acadêmicas, ela decidiu usar suas experiências para escrever um livro. Assim surgiu “O horizonte mora em um dia cinza”, primeiro k-drama cristão publicado no Brasil. Na obra, lançada pela Editora Mundo Cristão, a autora apresenta dois jovens: a brasileira Ayla Vasconcellos e o coreano Joon Hyuk.

Em “O Horizonte Mora em um Dia Cinza”, encontramos uma história de amor, fé e cura, entrelaçada com elementos inspirados pelos dramas asiáticos e fundamentada em sua própria jornada de superação. Por meio de uma escrita comovente, Tatielle mostra que algo mais profundo é capaz de surgir para as pessoas que dividem culturas, dores e esperanças.

Pela intersecção das vidas de Ayla e Joon, a autora compartilha com os leitores a importância de acolher o próximo e quanto o simples fato de estar presente pode ter um significado enorme em situações difíceis. Além do luto, a autora aborda de forma delicada questões sobre ansiedade e bullying. Essas dificuldades formam um arco para redenção e compreensão divina das dores humanas.

O horizonte mora em um dia cinza

E se a superação da dor levar mais tempo que o esperado? Afinal, cada um tem seu próprio tempo de prantear. Ayla Vasconcellos está em meio ao processo de esperar que as feridas se tornem cicatrizes quando, inesperadamente, ocorre o esbarrão. Os óculos voando outra vez. Seria apenas coincidência o fato de Joon Hyuk, aquele coreano de olhos angulares e voz melodiosa, estar ali à sua frente, naquele exato segundo, numa universidade na Coreia do Sul? Ou algo mais profundo aguardava aqueles dois jovens que pertenciam a culturas tão distintas e que, no entanto, pareciam dividir as mesmas dores e as mesmas esperanças? Em O horizonte mora em um dia cinza, conheceremos a história de amor entre um coreano e uma nordestina, que juntos viverão momentos desafiadores e emocionantes.


Tatielle Katluryn
Ayla e Joon Hyuk na capa de O horizonte mora em um dia cinza. Reprodução/ Editora Mundo Cristão

Tatielle Katluryn nasceu no interior do Maranhão. É formada em Psicologia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba. Apaixonada por Jesus e pelos dramas coreanos, decidiu unir suas duas paixões e escrever histórias edificantes relacionadas à cultura asiática. É autora da duologia Yarin Davies e de Como um dia sem fim.

Confira a entrevista completa

KMBR: Como surgiu a ideia para escrever “O Horizonte Mora em um Dia Cinza”?

Tatielle: A principal ideia do livro surgiu a partir da minha experiência de luto, eu perdi meu pai há seis anos e pude falar sobre a minha dor de forma terapêutica por meio dessa história. E também outros aspetos que inspiraram foram as minhas vivências na universidade. Assim como a Ayla, eu me mudei para poder estudar e passei por muitas lutas.

KMBR: Quais foram suas principais inspirações ao criar os temas de cura, fé e amor dentro de um contexto cristão e com influências dos dramas asiáticos?

Tatielle: Eu assisto aos dramas coreanos desde 2019 e desde lá eles vêm inspirando tudo que escrevo. Pois os dramas trazem reflexões profundas e sempre me emocionavam muito. Assim, eu quis unir o meu amor pela cultura asiática a minha paixão pela escrita, sempre colocando os meus princípios cristãos em cada página.

KMBR: Como foi o desenvolvimento dos personagens do livro? Como a fé cristã influencia a narrativa? Houve algum desafio particular que você enfrentou durante a criação?

Tatielle: Os personagens foram desenvolvidos a partir de características minhas, pois sempre gosto de colocar muito de mim nos meus livros. Mas também me inspirei em um artista que admiro e amo demais, o Kim Taehyung, do BTS. A história de vida dele sempre me tocou e eu me identificava demais com ele. Assim, ele inspirou a criação do protagonista, Joon Hyuk, e minhas vivências me inspiraram a fazer a Ayla Vasconcellos. Além disso, uma leitora, que se tornou uma grande amiga minha, tem baixa visão e ela me ajudou a construir a protagonista também.

KMBR: Quais elementos específicos de dramas asiáticos, os leitores podem esperar encontrar em “O Horizonte Mora em um Dia Cinza”?

Tatielle: A ambientação na Coreia do Sul que é incrível e faz você se sentir realmente viajando para aquele país. Além de aspectos culturais, históricos e culinários que também iremos encontrar no livro. É uma imersão maravilhosa! Estudei bastante para escrever cada detalhe.

KMBR: Você já está trabalhando em algum novo projeto literário? Se sim, poderia nos dar uma prévia do que esperar?

Tatielle: Estou sim! Meu próximo lançamento se chama Se O Dia Não Estiver Sorrindo e ele será mais um romance cristão profundo com protagonista coreano, agora a principal ambientação será na Califórnia e teremos aspectos culturais do Brasil, Estados Unidos e Coreia do Sul. Ele está ficando muito bom e minhas leitoras betas estão adorando a história.

KMBR: Como tem sido a reação dos leitores ao livro até agora? Você recebeu algum feedback especialmente significativo que gostaria de compartilhar?

Tatielle: Graças a Deus tenho recebido bastante testemunhos sobre como Horizonte tem tocado na vida dos meus leitores. Dentre os milhares de feedbacks que já recebi, sem dúvidas, os que mais me tocaram sobre de pessoas que sofreram perdas e se sentiram abraçadas pelo livro.

KMBR: Você acredita que seu livro tenha apelo apenas para os leitores cristãos, ou acredita que pode ser apreciado por um público mais amplo? Por quê?

Tatielle: Leitores não cristãos já leram o meu livro e apreciaram a leitura também, pois como eu disse, ele traz a cultura coreana de uma forma imersiva, além de ter os clichês dos k-dramas que nós amamos. Então, se a pessoa gosta de um drama coreano, sem dúvidas, ela vai gostar de Horizonte. Porque além de ser um romance reflexivo, tem muita comédia e cenas bem fofas.

KMBR: Quais foram os principais aprendizados que você teve ao escrever “O Horizonte Mora em um Dia Cinza”?

Tatielle: O maior de todos é que existe beleza, sim, em dias cinzas. Embora nós possamos ter uma maior preferências pelos ensolarados, ouvi certa vez que se não existisse chuva, todo o mundo seria um imenso deserto. E que se nós entregarmos as nossas dores ao Senhor, teremos companhia em meio ao nosso caos, não estaremos sozinhos no processo, assim como a Ayla e Hyuk.

Ficha técnica:

Título: O horizonte mora em um dia cinza
Autora: Tatielle Katluryn
Editora: Mundo Cristão
ISBN: 978-65-5988-299-1
Formato: 14×21 cm
Páginas: 224
Preço: R$ 69,90
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Editora Mundo Cristão

Fundada em 1965 na cidade de São Paulo pelo missionário americano Peter Cunliffe, a Editora Mundo Cristão publica Bíblias e livros de autores nacionais e estrangeiros e de diversos gêneros literários, sempre pautados pela postura teológica cristã, histórica e equilibrada.

Foto destaque: Tatielle Katluryn. Reprodução/Divulgação

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