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Protesto pedindo despejo

Estuprador em série Park Byung-hwa retorna e gera preocupação

Retorno de estuprador em série, Park Byung-hwa, leva autoridades de Suwon a aumentar medidas de segurança

As autoridades em Suwon estão aumentando as medidas de segurança para o público com o retorno de Park Byung-hwa, um estuprador em série que passou 15 anos na prisão por estuprar 10 mulheres. Em uma reunião realizada na sala de controle de desastres e segurança do governo da cidade na quinta-feira (16), o prefeito Lee Jae-joon afirmou que usaria todos os meios necessários para garantir a segurança de todos os moradores. Ele então aprovou medidas como a instalação de câmeras de vigilância adicionais dentro e fora do prédio onde Park reside e o aumento do número de patrulhas policiais no local.

Justiça nega ação de despejo

Isso aconteceu depois que Park se mudou para um complexo de estúdios em Ingye-dong, uma área movimentada. Ainda não se sabe se essas medidas aliviarão a ansiedade dos moradores. Quando Park, de 41 anos, foi liberto da prisão em 2022, após cumprir uma sentença de 15 anos, ele se mudou para um complexo de estúdios na cidade de Hwaseong, o que desencadeou protestos ferozes dos moradores vizinhos. O proprietário do prédio, que desconhecia o histórico criminal de Park, entrou posteriormente com uma ação para despejá-lo, mas o tribunal acabou rejeitando o pedido.


Policiais monitorando a area
Policiais monitorando a área. Reprodução/songdochronicle

Na época, Jeong Myeung-geun, o prefeito da cidade, pediu medidas legais mais rigorosas para melhor proteger os moradores. Além disso, ele conversou com muitos legisladores e jornalistas sobre o assunto, mas recentemente Park se mudou para Suwon, a cidade onde ele agrediu sexualmente 10 mulheres na casa dos 20 anos, incluindo uma mulher grávida. A libertação de Park em 2022, juntamente com a de outro criminoso sexual infame, Cho Doo-soon, de 71 anos, também no mesmo ano, desencadeou um debate político sobre se a Coreia deveria promulgar sua própria versão da “Lei de Jessica”.

Projeto de lei é negado

Tal legislação teria como objetivo restringir onde os criminosos sexuais podem residir. Dessa forma, busca-se proteger o público e, ao mesmo tempo, minimizar as oportunidades para esses indivíduos cometerem novos crimes. No entanto, diante da oposição do Partido Democrático da Coreia, com base no direito à liberdade de movimento, tal projeto de lei proposto pelo Ministério da Justiça nunca conseguiu chegar a uma sessão plenária da Assembleia Nacional.

Foto Destaque: Protestos pedindo por despejo de Park Byung-hwa. Reprodução/ The Korea Times

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