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Yoon solicita a Kishida que interrompa a descarga da água residual se os níveis continuarem altos

Os dois líderes se reúnem pela sexta vez para discutir sobre a descarga da água residual da Usina de Fukushima no Oceano Pacífico.

O presidente Yoon Suk Yeol solicitou ao primeiro-ministro japonês Fumio Kishida que interrompa a descarga da água residual da usina nuclear destruída de Fukushima, caso os níveis de radiação continuarem acima do permitido mesmo após a filtragem de elementos radioativos.

Em uma reunião realizada na cúpula da OTAN na quarta-feira, Yoon também pediu que Kishida compartilhasse informações de monitoramento sobre o processo de quitação em tempo real e permitisse que especialistas coreanos pudessem participar do processo de quitação.


Presidente Yoon Suk Yeol (à esquerda) e o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida em seu encontro à margem da cúpula da OTAN na Lituânia. (Foto: Reprodução/Yonhap)

Em resposta, Kishida disse que nenhuma descarga que pudesse ameaçar a segurança do povo japonês ou coreano ocorreria, acrescentou o comunicado. O presidente sul-coreano disse que o líder japonês prometeu tomar todas as medidas relevantes, incluindo suspender a liberação de águas residuais se os níveis de radiação ultrapassassem os limites seguros.

Uma revisão da Agência Internacional de Energia Atômica está em andamento, de acordo com Kishida. O órgão de vigilância nuclear das Nações Unidas reforçou na semana passada o plano de descarga do Japão porque a liberação no Oceano Pacífico em etapas “teria um impacto radiológico insignificante para as pessoas e o meio ambiente”.


Usina Nuclear de Fukushima atualmente (Foto: Reprodução/Divulgação)

Entretanto, os partidos de oposição na Coreia criticaram o relatório, dizendo que ele faz pouco para amenizar as crescentes preocupações de segurança levantadas não apenas pela Coreia do Sul, mas também por muitas nações insulares do Pacífico.

Com a preocupação os sul-coreanos tem começada a estocar peixe e sal, com medo de contaminação com os futuros peixes e sal que serão adquiridos após a descarga da água radioativa no Oceano Pacífico; o que pode levar a escacez de alimentos nos mercados, o governo sul-coreano liberou o estoque de sal com 20% de desconto até 11 de julho, data em que ocorrerá o despejo.

Foto destaque: presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol e o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida. (Reprodução/Yonhap)

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