Rivalidade entre China e EUA é definida para Los Angeles 2028
Empenho dos atletas já demonstra a rivalidade entre China e EUA para as Olimpíadas de 2028 em Los Angeles
As Olimpíadas de Paris 2024 terminaram no último domingo (12). A expectativa para a próxima já é evidente na rivalidade entre China e EUA para Los Angeles 2028, com a competição acirrada no quadro de medalhas, que terminou empatada. Os atletas chineses concluíram a competição com o mesmo número de medalhas de ouro que os atletas estadunidenses, o que demonstra o empenho da China.
Em uma declaração publicada no Weibo, o Comitê Olímpico Chinês saudou a conquista como um ‘avanço em termos de número total e qualidade de medalhas de ouro’. Nas últimas edições, a China ganhou 48 medalhas em Pequim 2008 e 39 em Londres 2012. No Rio 2016, o número caiu para 26, mas recuperou para 38 em Tóquio 2021. Com o encerramento das Olimpíadas de Paris e a entrega da bandeira olímpica a Los Angeles, próxima cidade-sede do evento, na cerimônia de encerramento, os preparativos de ambos os países já incluem até mesmo os comitês de esportes
Atleta chinesa Li Wenwen comemora ouro em levantamento de peso feminino na categoria +81kg. Reprodução/SCMP
Os planos para Los Angeles 2028
A China demonstrou seu apoio aos Estados Unidos para sediar o evento, e o chefe da administração esportiva do país e presidente do Comitê Olímpico Chinês, Gao Zhidan, frisou a importância de oferecer um ambiente seguro para a competição, além de tranquilidade para os atletas, incluindo os chineses. Na recente competição, os níveis de poluição do rio Sena e possíveis ameaças terroristas poderiam ter se transformado em um desastre tanto para os atletas quanto para o público.
O sucesso em Paris, de forma geral, eleva o nível de expectativa para que os Estados Unidos se preparem da melhor maneira possível, visto que o próximo país-sede espera superar a quantidade de medalhas de ouro obtidas nas Olimpíadas de Paris 2024. Com o quadro de medalhas tão equilibrado, os atletas chineses e estadunidenses devem enfrentar uma competição ainda mais acirrada, com chances de delegações ainda maiores devido aos investimentos que ambos farão em seus atletas e nas novas modalidades que poderão entrar no campeonato.
Foto destaque: China e Estados Unidos. Reprodução/Reuters