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Ministério do Trabalho sul-coreano flagra violações trabalhistas em processos seletivos

Após denúncias, o Ministério do Trabalho sul-coreano flagra violações trabalhistas em processos seletivos

Questões sobre o futuro e objetivos pessoais e trabalhistas dos candidatos em processos seletivos são comuns e são uma das formas de conhecê-los. No entanto, o Ministério do Trabalho sul-coreano flagrou violações trabalhistas em processos seletivos nas mais diferentes áreas.

A instituição divulgou a informação, revelando cerca de 281 casos de violações nos processos de contratações de diversas empresas, consideradas como inadequadas, no período de outubro a novembro de 2023.

Como parte da investigação, o Ministério alega que revisou os empregos efetivados no site estatal de busca de empregos Worknet. Os dados gerados apontaram que, de 627 negócios cadastrados, houveram 151 que cometeram violações aos funcionários em diferentes níveis de contratação.


Ministério do Trabalho

Processo de contratação sul-coreano. Reprodução: Freepik


Violações cometidas por empresas

Nas investigações, o Ministério do Trabalho da Coreia do Sul observou que a violação mais comum é em relação à carga horária, em que o empregado assina, inicialmente, cinco dias por semana e o empregador altera depois para seis dias, de modo que prejudica os documentos do candidato. 

Durante o processo seletivo, a instituição solicita informações pessoais, estado civil, emprego de familiares e detalhes sobre a família do candidato, constituindo outra violação. Algumas perguntas pedem que o candidato diga seu peso, altura, local de nascimento e a riqueza da família. 

De acordo com o Artigo 4-3 da Lei do Procedimento Justo, estabelecido pela legislação trabalhista sul-coreana, os empregadores são proibidos de exigir informações pessoais dos candidatos, considerando tais informações como privadas e desnecessárias para o cargo.

O governo afirma que desenvolverá filtros dentro da plataforma Worknet para evitar que essas ações ocorram. Além disso, aumentará a quantidade de inspeções para evitar práticas como essas.

Foto destaque: fachada de empresa. Reprodução: Korea Herald

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