Médicos ignoram primeira reunião do comitê presidencial de reforma médica
Foi realizado nesta quinta a primeira reunião do comitê presidencial de reforma médica em Seoul, contudo muitos médicos ignoraram
Na quinta-feira (25), o governo lançou um comitê presidencial especial sobre reforma médica, à medida que as renúncias de professores de medicina começaram a surtir efeito. No entanto, representantes de grupos de médicos seniores e em treinamento não responderam ao chamado do governo para participar da reunião inaugural.
Reforma médica
Noh Yun-hong, chefe do comitê, afirmou em sua primeira reunião que não se pode mais adiar a tarefa da reforma médica. Além disso, o órgão consultivo presidencial planeja discutir quatro tarefas principais para a reforma médica, incluindo estabelecer prioridades para investimentos em cuidados médicos essenciais e regionais, bem como outras questões para melhorar o tratamento dos médicos.
Noh instou os grupos de médicos, incluindo a Associação Médica Coreana, a maior coalizão de médicos do país, a se juntarem rapidamente ao comitê. “Esperamos que médicos juniores e organizações médicas participem do comitê para trabalharmos juntos nas questões médicas”, disse Noh. Além disso, o comitê é composto por seis funcionários do governo e vinte membros civis, dos quais dez representam organizações médicas, cinco são usuários de serviços médicos e cinco são especialistas de diferentes áreas.
Professores de medicina exaustos
As renúncias de professores de medicina entraram em vigor legalmente na quinta-feira (25), embora muitos médicos parecessem ter comparecido ao trabalho. Professores de medicina também anunciaram que tirarão um dia de folga semanalmente, reclamando que estão exaustos devido ao aumento da carga de trabalho durante a greve prolongada de médicos juniores. A decisão dos professores de medicina está causando perturbações no sistema de saúde do país, afetando os pacientes.
Pacientes se lamentam
Uma mulher aflita expressou sua preocupação, afirmando: “Minha filha está recebendo tratamento aqui desde o nascimento, e não sei o que fazer“, depois que o Prof. Ahn Yo-han do departamento de nefrologia pediátrica do Hospital Infantil do Hospital Nacional da Universidade de Seul (SNUH), na quarta-feira (24), a aconselhou a buscar cuidados em outro hospital.
“O Professor Kang trata sete pacientes com uma doença rara que apenas nove pessoas têm na Coreia, então não consigo deixar de chorar“, escreveu um membro de uma comunidade online para pacientes com doenças raras. As cirurgias estão sendo adiadas, com hospitais adotando fechamentos semanais e mais e mais professores renunciando. Dois médicos têm tratado 60 dos 100 pacientes infantis em diálise no único centro de doenças renais do país para bebês
Foto Destaque: Noh Yun-hong, durante a reforma médica. Reprodução/ The Korea Times