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Pesquisa aponta que pequenos empresários sul-coreanos desejam congelar ou reduzir salário mínimo.

Empresários autônomos desejam congelar salário mínimo na Coreia

Resultado foi encontrado em apuração realizada pela Associação Econômica da Coreia em entrevista sobre aumento do salário mínimo com 500 pequenos empresários

Dados da apuração de opinião feita pela Monoresearch, em 26 de outubro,  mostrou que a maioria dos pequenos empresários autônomos da Coreia do Sul desejam que o salário mínimo do próximo ano seja “congelado” (43,4%) ou “reduzido” (11,0%). Resultado ressalta os danos causados pela recessão no país e a desaceleração da economia doméstica coreana. Elevação nos custos do setor de serviços como o aumento de salário pode estimular a inflação com aumento nos produtos. 

Segundo o documento, o setor de hospedagem e restaurantes foi o mais alto, com 67,3% dos pequenos empresários declarando que seria necessário reduzir ou congelar os valores de pagamentos aos funcionários seguidos pelo de atacado e varejo (54,7%), o setor imobiliário (54,5%) e o setor manufatureiro (53,2%). O valor atual do salário mínimo de 206.740 ₩ por mês com base em 40 horas de trabalho por semana, equivalente a 8.367,99 em reais brasileiros. 


salário mínimo
Pessoas andando na Coreia do Sul. Reprodução/Folha

Aumento do salário mínimo pode estimular a inflação no país

Durante a análise, a associação econômica do país identificou os altos custos de aluguel e matéria-prima e desaceleração nas vendas devido à recessão no mercado doméstico como razões da resistência dos pequenos empresários ao aumento do salário mínimo dos funcionários. O aumento também elevaria o investimento nos estabelecimentos, o que pode causar aumento nos preços dos produtos finais estimulando a inflação no país. 

Isang-ho, diretor do Departamento de Economia e Indústria da Associação Econômica da Coreia, disse: “Devido à alta inflação, prolongada recessão doméstica e outros fatores, o consumo doméstico está diminuindo, levando os pequenos empresários a uma situação limite. Aumentar o salário mínimo agravará o fardo de custos de mão-de-obra e agravará as dificuldades de gestão”, acrescentando que “para uma decisão razoável do salário mínimo, a capacidade de pagamento do empregador deve ser prioritariamente considerada, e é necessário concretizar a discussão sobre a aplicação diferenciada por setor e região”.

Parte dos empresários entrevistados já consideram encerrar as atividades em seus negócios caso o aumento do salário seja oficializado acima de 1 a 3%, e cerca  de 34,2% já disseram que alcançaram a situação limite atual, 6,6%. Ao longo da pesquisa, também foi observado que 1 em cada 4 pequenos empresários não consegue alcançar o nível do salário mínimo de 206.740 wons por mês. O setor reivindica uma melhoria na análise de aumento de salário considerando a situação econômica do país e a capacidade dos empregadores em realizar o pagamento de seus funcionários. Mais de 30% dos entrevistados solicitaram uma aplicação equivalente ao setor e a região do país. 

Foto Destaque: moeda sul-coreana. Reprodução/Divulgação

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