Coreia anuncia estratégia “K-Silk Road” na Ásia Central
A Coreia enviará o presidente Yoon ao Turcomenistão, Cazaquistão e Uzbequistão na próxima semana para integrar estratégia na Ásia Central
Na próxima semana, a Coreia do Sul criará uma cúpula com outros cinco países da Ásia e, assim, em 2025, realizará a primeira reunião em Seul. Esta cúpula faz parte da nova estratégia diplomática para a região, chamada de “Coreia-Ásia Central K-Silk Road”.
Por isso, também na próxima semana, o presidente Yoon Suk Yeol fará visitas oficiais a três países da Ásia Central. Dessa forma, o Turcomenistão, o Cazaquistão e o Uzbequistão devem fortalecer as parcerias com a Coreia, já que estas nações possuem recursos naturais abundantes e grande potencial para crescer economicamente.
Na última sexta-feira (07), o Primeiro Vice-Diretor de Segurança Nacional de Seul, Kim Tae-hyo, anunciou que a Coreia e os países citados, além do Quirguistão e Tajiquistão, vão criar a Cúpula Coreia-Ásia Central. O anúncio, que aconteceu durante uma coletiva de imprensa, já confirmou que, no próximo ano, o grupo realizará a primeira reunião inaugural.
Kim afirmou, ainda, que a iniciativa é mais uma das tentativas do governo de Yoon de se manter na linha de frente diplomática. Anteriormente, o presidente havia criado as Cúpulas Coreia-Ilhas do Pacífico e Coreia-África. “A iniciativa K-Silk Road contém o plano para elevar as parcerias da Coreia com a região da Ásia Central a um novo patamar”, disse Kim. “Através da iniciativa, buscamos facilitar juntos uma Coreia e uma Ásia Central livres, pacíficas e prósperas”, completou.
Cúpula Coreia-Ásia Central
A estratégia conta com quatro pilares principais. Sendo eles, recursos, assistência oficial ao desenvolvimento, intercâmbio cultural e entre pessoas e, também, networking governamental e privado.
Dessa forma, a Coreia do Sul focará em cooperação energética e de infraestrutura com o Cazaquistão; parcerias hídricas e turísticas com o Quirguistão; e plantas de energia com o Turcomenistão. Além disso, esta cúpula alinha-se com a importância estratégica da região, com ricas reservas de gás-natural e minerais-chave.
Foto destaque: Kim Tae-hyo. Reprodução/Yonhap