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Calor: Coreia do Sul tem junho mais quente da história

O calor foi quatro vezes maior que a média registrada entre 1991 e 2020, com 2,4 dias de ondas de calor mais intensas

Neste domingo (23), a Administração Meteorológica da Coreia do Sul divulgou que este mês de junho é o mais quente da história do país. De acordo com o órgão, algumas regiões da Coreia registraram uma média de 2,4 dias de ondas de calor, entre 1 e 20 de junho. Esta média é quatro vezes maior que a média do período de 1991 a 2020.

Anteriormente, o ano de 2018 havia conquistado um novo recorde, quando registrou-se 1,5 dias de ondas de calor. Estes “dias de ondas de calor”, sendo a Administração, acontecem quando a temperatura diurna ultrapassa a casa de 33 graus Celsius. 


Calor
Sul-coreanos na praia em 2018, após temperatura recorde de 40,7 graus Celsius. Reprodução/Yonhap

Nesse sentido, os primeiros alertas para ondas de calor neste ano vieram uma semana antes do anúncio em 2023. Em 10 de junho de 2024, a Administração Meteorológica da Coreia emitiu alertas para as regiões de Daegu, Ulsan e Gyeongju. Além disso, o órgão emitiu alertas para outras 92 regiões da Coreia do Sul, incluindo a capital Seul. 

Situação do calor na Coreia 

A Administração Meteorológica da Coreia do Sul espera que, aos poucos, as altas temperaturas possam esfriar. Uma vez que, a temporada de monções chegará ao país em breve. Na última quarta-feira (19), a estação chuvosa começou na ilha de Jeju e ao sul do continente asiático.

Além disso, a estação meteorológica prevê que as temperaturas médias sejam um pouco acima do normal na próxima semana. Dessa forma, as temperaturas pela manhã devem ficar entre 18 e 21 graus Celsius e as diurnas entre 25 e 31 graus.

No entanto, como a Administração afirmou, essas temperaturas menos quentes serão temporárias, já que, assim que a estação chuvosa terminar, o calor do verão voltará ainda mais forte. Assim, o calor terá um intensificador forte que são os altos índices de umidade após a passagem das monções.

Foto destaque: Jovem se refresca na Coreia do Sul. Reprodção/Yonhap

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