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Usina de Fukushima

Acontece primeira inspeção, após Japão despejar águas residuais

Pesquisa será realizada em águas internacionais, após Japão despejar águas residuais da tragédia de Fukushima

O governo coreano pretende realizar busca marítima em águas internacionais no noroeste do Oceano Pacífico próximo ao Japão, pela primeira vez, desde o despejo de águas residuais de radiação da usina nuclear de Fukushima.

Segundo o vice-ministro da Pesca, Park Sung-Hoon, a busca será realizada de quinhentos a mil quilômetros de distância a leste da planta de Fukushima, lugar onde se estima que águas residuais atingiram após um mês do despejo, conforme simulação de agência do estado.

Com a inspeção estipulada para ocorrer entre 24 de setembro e 11 de outubro, o vice-ministro atualiza que o návio que conduz a pesquisa está agendado para sair ainda nesta semana, antes mesmo de colher amostras da água do mar entre domingo e quarta-feira da próxima semana.

Ainda acrescentou, que a inspeção pode ser adiada ou cancelada conforme as condições da água.

Após a realização de quatro explorações e águas marítimas internacionais, antes da descarga, geraram resultados muito abaixo do limite de água potável para a Organização Mundial da Saúde.

Usina de Fukuhisma, no Japão
Usina de Fukuhisma, no Japão (Reprodução/Getty Images)
Descarga de águas residuais

O governo japonês, mesmo com a relutância dos cidadãos japoneses e chineses, começou a lançar águas residuais da Usina de Fukushima, em 24 de agosto deste ano no Oceano Pacífico.

Segundo o mesmo, o risco de contaminação é mínimo, devido aos processos de filtragem da água. Além disso, o governo recebeu respaldo do organismo de controle nuclear das Nações Unidas, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Todavia, a iniciativa gera controvérsias. As comunidades locais receiam que essa dispensa possa prejudicar a vida ambiental e o comércio de pesca. Não só pelos habitantes da região, como pela China, que é o maior comprador de frutos do mar japoneses.

Estimase que o projeto irá causar graves danos a economia japonesa, quebrando empresas significativamente.

Imagem de Destaque: Usina de Fukushima (A Tribuna/Reprodução)

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