Desigualdade de gênero causa revolta sob o Estado coreano
O departamento que atua na remoção de resíduos comunitário se recusa a empregar pessoas de gênero feminino para o cargo de monitor
Nesta quarta-feira (29), um departamento que atua na retirada de resíduos em Yesan-gun, na província de South Chungcheong, causou uma controvérsia ao declarar que o cargo é elegível exclusivamente para homens.
A princípio a reunião com o Conselho de Apoio aos Residentes de Yesan-gun, era para discutir o projeto para melhorar a limpeza da região. Porém, um pequeno conflito iniciou-se quando uma mulher questiona os requisitos para a vaga, obtendo uma resposta não muito amigável.
Em contraste com a pergunta feita pela residente, um dos representantes de maior poder da associação declara que a vaga é destinada somente aos homens, gerando um certo conflito entre eles.
“Parecia que eles (Yesan-gun) já haviam decidido quem contratar e que a reunião era uma mera formalidade. O comentário de que eles ‘não podem contratar mulheres’ em particular parecia sexista e era um insulto”, indaga ela.
Ao propósito de auxiliar as funções relacionadas com as instalações de eliminação de resíduos, o conselho de apoio formado pelos governos regionais, é composto por representantes dos residentes, especialistas e membros do conselho distrital. A única regra é que o candidato resida a mais de dois anos em Yesan-gun.
Ademais a resposta do conselho alega que não há restrição para se candidatar ao cargo de monitor. Entretanto, um homem e uma mulher trabalhando juntos às 4 da manhã no mesmo local poderiam levar a “complicações desnecessárias”, havendo um mal entendido da parte da moradora.
Punição
Contudo, discriminar os candidatos á uma vaga de emprego por base de gênero é um crime. Podendo gerar uma multa de até 5 milhões de won (3.800 dólares).
Foto destaque: Reprodução/Movimento mulher 360