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Neste domingo (07), em uma eleição acirrada, a capital japonesa reelegeu Yuriko Koike para o seu terceiro mandato consecutivo

Tóquio reelege Yuriko Koike como prefeita em disputa histórica

Neste domingo (07), em uma eleição acirrada, a capital japonesa reelegeu Yuriko Koike para o seu terceiro mandato consecutivo

Neste domingo (07), a cidade de Tóquio decidiu manter Yuriko Koike como sua prefeita, em uma eleição que destacou o papel das mulheres na política japonesa. Koike, de 71 anos, é ex-apresentadora de televisão. Ela governa a capital desde 2016, sendo a primeira mulher a ocupar esse cargo em uma cidade majoritariamente liderada por homens.

Os primeiros resultados, divulgados pela emissora pública NHK no fechamento das urnas às 20h de ontem, confirmaram a reeleição de Koike para um terceiro mandato de quatro anos. A candidata conservadora venceu com ampla margem seus oponentes, incluindo a ex-deputada da oposição e também apresentadora de TV, Renho, de 56 anos.

“Com o forte apoio dos habitantes de Tóquio, fui nomeada para liderar esta grande cidade”, afirmou Koike em entrevista após a vitória. Ela também destacou os desafios enfrentados por Tóquio e pelo Japão, como a inflação e as baixas taxas de natalidade, prometendo políticas para incentivar o crescimento populacional.


Yuriko Koike, prefeita de Tóquio. Reprodução/Kazuhiro Nogi/AFP/Getty Images

A reeleição de Koike é vista como um respaldo ao seu partido, o Partido Liberal Democrata, e ao primeiro-ministro Fumio Kishida, que expressou apoio à sua campanha. As eleições nacionais no Japão estão programadas para o final de 2025, e a vitória de Koike pode influenciar o cenário político nacional.

Propostas políticas

Durante a campanha, Koike focou em propostas como o incentivo à natalidade, em resposta à preocupante taxa de fertilidade do país. No ano passado, a média nacional foi de apenas 1,2 filhos por mulher, com Tóquio registrando um índice ainda mais baixo, de 0,99. A prefeita reeleita também se comprometeu a aumentar o apoio à educação infantil e a subsidiar injeções peridurais para cesáreas, visando melhorar a experiência das mães durante o parto.

Foto destaque: Uma pessoa depositando voto na urna. Reprodução/gettyimages

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