Salário e desigualdade social são divergentes na Coreia do Sul
Dados recentes comprovam que o índice de salário e desigualdade social são divergentes na Coreia do Sul
Nesta quinta-feira (23), foi divulgado que o índice de salário e desigualdade social são divergentes na Coreia do Sul. Os dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) demonstram que o salário médio dos trabalhadores ultrapassou 90% da margem de referência. Contudo, dentro desse índice há uma demonstração de que homens e mulheres recebem salários divergentes. O que é considerado algo bastante significativo, uma vez que até 2022, o salário médio de um trabalhador sul coreano girava em torno de US$48.922.
Entre divergência de salário entre homens e mulheres, o país registrou a maior disparidade em 2022, com o índice de 31,2%. Isso representava uma disparidade 26 vezes maior do que a da Bélgica, considerada o país com as menores diferenças salariais entre trabalhadores. As duas bases de dados baseiam-se no tamanho da empresa, bem como no tipo de emprego que o profissional exerce. Dentre esses índices, os especialistas apelam para que haja esforços dos quais alterem essa realidade. As interrupções de carreira que as mulheres coreanas na faixa dos 30 anos acabam fazendo por motivos familiares ou devido às diferenças sociais que encontram no mercado de trabalho contribuem para o desenvolvimento de conflitos sociais
Trabalhadores sul coreanos nas ruas. Reprodução/ Korea Times
O índice de salário em outros países
Com os reajustes de acordo com suas políticas, ou situações financeiras, a média de salário varia de um país para o outro. Em 2022, os dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informaram que o salário médio sul coreano era 1,2 vezes maior do que o do Japão, o que o deixava em 25° lugar da lista do índice salarial global. Esse índice contribui para que não apenas o próprio governo, mas também com que grupos econômicos conheçam a forma que cada país funciona economicamente.
Países como Israel já demonstraram uma diferença maior com a Coreia do Sul, sendo 25,4% divergente. Da mesma forma que a Letônia ocupava o terceiro lugar com 24,9%, assim como os Estados Unidos registrava a diferença de 17%.Essas demonstrações contribuem não apenas para mostrar o cenário global, mas também ajudam empresas e o governo a compreender as medidas de mudança que devem ser realizadas, facilitando assim o tratamento dos índices de desigualdade social no mercado de trabalho.
Foto destaque: População sul coreana. Reprodução/BBC