JYP doa dinheiro para jovens vulneráveis em hospital
A doação da JYP Entertainment foi de 500 milhões de won (aproximadamente R$ 1,8 milhão)
Na última quinta-feira (25), a JYP Entertainment fez uma doação para o Sistema de Saúde da Universidade de Yonsei (YUHS) para ajudar no tratamento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade econômica. De acordo com a agência, que divulgou a doação nesta sexta-feira (26), o dinheiro destina-se a pacientes com idade inferior a 25 anos e que estão em tratamento nos Hospitais Severance.
Assim, a cerimônia de doação contou com a presença de executivos da JYP Entertainment e do Sistema de Saúde da Universidade de Yonsei. Além deles, também estavam presentes os executivos das filiais Sinchon, Gangnam e Yogin do Hospital Severance – subsidiárias da YUHS.
A JYP espera que esta doação possa auxiliar, mesmo que minimamente, os jovens em situação de vulnerabilidade que precisam de tratamento. “Esperamos que as crianças possam se recuperar e ter uma chance de realizar seus sonhos”, disse o vice-presidente e diretor financeiro da JYP, Byun Sang-bong.
De acordo com a agência, um total de 2,8 bilhões de won (cerca de R$ 10 milhões) já foram doados para hospitais e organizações de saúde este ano. Todas essas ações fazem parte do projeto de responsabilidade social da JYP Entertainment Every Dream Matters (EDM). Nesse sentido, o dinheiro tem o objetivo de arcar com as despesas médicas de jovens pacientes em situação de vulnerabilidade econômica e social.
Jovens carentes na Coreia do Sul
Apesar da Coreia do Sul ser um modelo seguido para muitos outros países do mundo, de acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal The Hankyoreh, um em cada quatro jovens entre 19 e 34 anos desejam deixar o país. Isso acontece porque, mesmo que a economia do país esteja movimentada, o crescimento é inferior ao que era há alguns anos.
“Agora, a Coreia do Sul tem uma taxa de crescimento como a dos países desenvolvidos e isso significa que não está tirando as pessoas da pobreza da maneira que antes, então há um sentimento de que as pessoas estão imobilizadas” – Owen Miller, professor de Estudos Coreanos na Escola de Estudos Orientais e Africanos (SOAS), da Universidade de Londres.
A crise financeira asiática que explodiu em 1997 afetou, principalmente, a Coreia do Sul. Nesse sentido, no ano seguinte, o país registrou uma queda de mais de 5% no PIB. Dessa forma, a flexibilidade trabalhista aumentou e gerou um abismo de oportunidades entre as gerações anteriores e posteriores à crise. Além disso, os empregos não existe garantia de estabilidade trabalhista.
Foto destaque: JYP Entertainment. Reprodução/MBC
