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médicos em hospital de Seoul

Médicos residentes da Coreia do Sul se preparam para greve

Médicos residentes de todo país ameaçam parar em protesto a um novo plano do governo sul-coreano para aumentar estudantes de medicina

Hospitais e autoridades de saúde estão em alerta com a iminente greve de milhares de médicos residentes, marcada para terça-feira (20). No entanto, é em protesto ao plano do governo de aumentar o número de estudantes de medicina a partir do próximo ano.

Os médicos residentes, que compõem cerca de 30 a 40% do total de funcionários médicos em grandes hospitais, desempenham papel crucial em procedimentos de emergência. Assim, grandes hospitais estão ajustando agendas de cirurgia e autoridades formulando planos de contingência para mitigar impactos na assistência ao paciente.


Pedido de demissão na mão de um residente _ Reprodução/Yonhap

A greve já está em andamento

A greve é resposta ao anúncio do governo em 6 de fevereiro de aumentar a cota de ingresso anual em 40 escolas de medicina. Consequentemente elevando dos atuais 3.058 para 5.058 estudantes a partir do próximo ano. Em síntese, o objetivo do governo é enfrentar a escassez de médicos e melhorar o acesso aos serviços médicos.

Médicos e estudantes expressaram preocupações com a qualidade da educação e treinamento com o aumento de vagas. Por isso, eles defendem melhorias no ambiente de trabalho e na alocação de médicos.

A Coreia do Sul possui um ensino de medicina de alta qualidade, com foco na pesquisa e na prática clínica. As universidades sul-coreanas são bem equipadas e contam com professores renomados. O processo de admissão é rigoroso e competitivo, exigindo alto desempenho acadêmico. A formação médica é longa e intensa, com foco na memorização e no aprendizado teórico. O sistema de saúde sul-coreano é universal e eficiente, proporcionando aos estudantes oportunidades de prática em diversos cenários. É exatamente isso que os prováveis grevistas temem perder com a nova diretriz do governo.

Foto destaque: médicos em grande hospital de Seul _ Reprodução/Yonhap

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