KBS retira documentário da programação devido as eleições gerais
A KBS por conta das eleições, não irá transmitir o documentário sobre a tragédia de Sewol, que ocorreu em 2014
A KBS, emissora coreana, não irá transmitir o documentário em torno a tragédia de naufrágio da balsa Sewol (2014), a data de transmissão seria em abril, porém alega que “poderia afetar as eleições gerais”.
Um episódio estava programado para ir ao ar no canal “DOCU INSIGHT”, no dia 18 de abril, mostrando a luta e também a tragédia dos sobreviventes contra o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
Para assim marcar o 10º aniversário do fato, e segundo uma carta que os produtores do programa enviaram aos membros da Associação de Produtores e Diretores Coreanos (KPDA) sobre a transmissão do documentário.
Porém, uma decisão de última hora na sede de produção o colocou em espera. O motivo é o possível feito da série nas eleições que acontecerá em abril. Agora, o episódio está previsto para uma semana depois das eleições.
Protestos por decisão
Um funcionário da KBS disse que “um ou dois meses ante e depois das eleições estão dentro da esfera de influência”, de um grande evento político, após protestos.
Os produtores são instruídos a produzir o documentário em partes de uma série e acrescentar casos de TEPT de algumas outras tragédias no país.
A tragédia da balsa Sewol causou a morte de 304 vidas, 250 eram estudantes de ensino médio, e causou um clamor público e trouxe a incompetência e corrupção do governo conversador de Park Geun-hyp, que resultou na transferência de poder para o governo liberal de Moon Jae-in.
Um total de 80% do elenco e 40% das gravações já estão concluídas. Isso faz cumprir o prazo da produção e o cronograma de transmissão. Em breve uma nova data irá ser revelada para transmissão do documentário.
Críticas a KBS
A emissora vem sendo criticada por conta de suprimir a liberdade de expressões entre outros fatos. Park, ex-redator editorial do diário Munhwa Ilbo sem experiência, nomeado no cargo por membros conservadores do conselho KBS e aprovação do presidente Yoon Suk Yeol.
Além disso, Park demitiu o âncora Lee So-jung no programa de notícias noturno e retirou o jornalista de esquerda, Joo Jin-wood, do programa de rádio.
As pessoas criticam a KBS por supostamente diminuir o escândalo envolvendo a primeira-dama Kim Keon Hee por ter ganhado uma bolsa de uma marca de luxo. O sindicato da emissora fez um boletim, onde que os funcionários de atualidades e de produção cultural, tiveram início por conta da nomeação de Park.
Foto Destaque: KBS não irá transmitir documentário sobre a tragédia de Sewol/Reprodução/The Korea Times.