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Palácio Gyeongbok

Vândalo que pichou o Palácio Gyeongbok se entrega à polícia

O suspeito acusado de vandalismo por pichar os muros do Palácio Gyeongbok, no centro de Seul, apresentou-se à polícia nesta segunda

O suspeito por trás das pichações nos muros do Palácio Gyeongbok, na área central de Seul, apresentou-se à polícia nesta segunda-feira (18) para se entregar. Inclusive, essa ação por parte do suspeito aconteceu um dia após mais um caso de pichação em dos muros do Palácio.

O suspeito é um homem jovem, na casa dos 20 anos. Ele se apresentou na Delegacia de Polícia de Seul Jongno por volta 11h45 da manhã (23h45 do dia anterior no Brasil) e seguiu para o interrogatório. Entre os principais questionamentos levantados pelos oficiais, se o suspeito tinha algum cúmplice é o que estão mais interessados em saber.

Casos recorrentes

As investigações em torno do caso começaram após a polícia receber a denúncia de uma nova pichação no último domingo. Dessa forma, o novo delito se tratava de uma uma escrita desenhada com tinta spray vermelha e de tamanho considerável, 3 metros de comprimento e quase 2 metros de altura. A pichação continha os nomes de um cantor e de um álbum musical.

O crime aconteceu no muro lateral do portão oeste do Palácio Gyeongbok, o principal palacete  da Dinastia Joseon (1392 – 1910). Atualmente, o Palácio está passando por um trabalho de restauração por conta dos atos de vandalismo dos últimos dias. Quem cuida do trabalho de reparação é a Administração do Patrimônio Cultural (APC).


Pichação nos muros e portão do Palácio Gyeongbok (Reprodução/ Yonhap)

Esse caso de pichação veio logo após outros dois casos bem recentes. Um deles foi praticado por um suspeito não identificado, que fez uma pichação de mais de 40 metros promovendo a pirataria, as frases rabiscadas incentivavam o consumo de “filmes grátis”. O delito foi no portão e nos muros do Museu Nacional da Coreia, localizado no próprio Palácio.

Também foram pichados os nomes de várias plataformas ilegais de streaming e compartilhamento de vídeos nas proximidades de uma base da Polícia Metropolitana de Seul. Todos os trabalhos de pichação carregam similaridades, tanto no conteúdo quanto no estilo (grafias parecidas com tintas spray vermelha e azul).

Além disso, os vândalos são conhecidos por sua cautela e capacidade de desviar das câmeras de vigilância nos arredores. Sendo assim, a identificação dos suspeitos é muito mais difícil de se realizar.

Trabalho de recuperação

Porém, apesar de todo o transtorno, a APC afirma que a restauração das áreas vandalizadas não vai se estender por muito tempo. Um time de cerca de 20 especialistas, do Instituto Nacional de Pesquisa do Patrimônio Cultural e do Museu Nacional da Coreia, está trabalhando desde sábado com todo o material necessário, utilizando até mesmo tecnologia a laser.

“No entanto, o processo de restauração, inicialmente estimado para levar pelo menos uma semana, agora precisará ser estendido devido aos danos adicionais.”

APC em comunicado à imprensa

A Administração do Patrimônio Cultural planeja reforçar a segurança do Palácio, instalando pelo menos 20 novas câmeras no lado de fora dos muros. Atualmente, existem 415 câmeras espalhadas por 200 pontos internos do Palácio e 14 câmeras localizadas em nove pontos externos.

Foto destaque: muro do Palácio Gyeongbok com pichação (Reprodução/ Yonhap)

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