Tribunal de Seul mantém sentença de Eru por dirigir embriagado
Cantor Eru foi condenado por dirigir embriagado e encobrir o crime, enquanto a defesa destaca seu prestígio na Indonésia
O tribunal de apelação de Seul manteve, nesta terça-feira (26), a sentença do cantor Eru por dirigir alcoolizado e por incentivar a direção sob efeito de álcool. O tribunal confirmou a decisão tomada em junho do ano passado e impôs uma multa de 100.000 won (US$ 75) e seis meses de prisão. Os promotores buscavam um ano de prisão para o cantor, mas apelaram da decisão inicial.
“Considerando que nada mudou das condições estabelecidas no julgamento inicial, e que o réu não tem antecedentes criminais e lamenta suas ações, não parece que a sentença original seja tão leve a ponto de ser considerada injusta”, afirmaram as autoridades do tribunal na decisão de terça-feira.
Em setembro de 2022, a polícia deteve Sung-Hyun por dirigir alcoolizado no distrito de Yongsan-gu, centro de Seul. Além disso, acusaram-no de tentar encobrir o crime, fazendo com que a passageira, uma golfista profissional, afirmasse que era ela quem estava dirigindo. Dessa forma, o cantor terminou indiciado por dirigir alcoolizado ao invés de ocultação de crime.
Histórico
Além disso, ele também é investigado por bater o carro de um conhecido em uma mureta na Gangbyeon Expressway, rodovia de Seul, em dezembro de 2022, três meses após o primeiro incidente. Eru estava dirigindo a uma velocidade de 182 quilômetros por hora, excedendo o limite de velocidade de 80 quilômetros.
Em seu sangue, havia um teor alcóolico de de 0,075 por cento. Nível suficiente para ter sua carteira de motorista suspensa. Naquele mesmo dia, o cantor havia entregado as chaves do a conhecido diferente, com quem havia consumido álcool, para eles dirigirem o seu carro.
Defesa
Na primeira audiência da apelação, os promotores pediram uma sentença de prisão mais longa para Eru. “O réu ajudou e instigou a direção alcoolizada, o que é um crime grave que perturba a ordem judicial e causou considerável perturbação na investigação”, disseram eles.
A defesa de Sung-hyun pediu o que tribunal considerasse o prestígio do cantor na hora da punição. Isso por ele ser uma figura importante da “onda coreana” na Indonésia e também por sua carreira significativa como ator. “Há pouco risco de o réu repetir seus crimes”, disseram eles, acrescentando que “a mãe do réu, que sofre de demência severa há cinco anos, necessita de seus cuidados”.
Eru é filho do cantor veterano Tae Jin-ah. Além disso, o artista é especialmente ativo na Indonésia, onde ganhou popularidade com a música “Black Glasses (feat. Day Light)” (2006). Ele estreou como cantor em 2005 e também trabalha como ator desde 2017.
Foto destaque: Eru, chega a um tribunal no distrito de Mapo-gu, em Seul. Reprodução/YONHAP