Secretário presidencial sul-coreano decide renunciar ao cargo
Secretário de protocolo presidencial Kim Seung-hee ofereceu sua renúncia após ato de bullying praticado pela filha.
O secretário de protocolo presidencial, Kim Seung-hee, renunciou. Ele estava enfrentando alegações de que sua filha havia praticado bullying, com agressões físicas, a um colega de escola. A renúncia ocorreu nesta sexta-feira (20).
Do mesmo modo, o escritório presidencial anunciou que havia iniciado uma investigação de agressão da filha de Kim. A acusação era de que ela, que está no terceiro ano, havia agredido um aluno do segundo ano. A princípio, isto teria ocorrido na escola primária em que ela estuda na província de Gyeonggi. Em suma, horas depois, Kim ofereceu sua renúncia.
Segundo o porta-voz presidencial Lee Do-woon, a oferta de renúncia de Kim foi aceita imediatamente. De acordo com ele, Kim se manifestou dizendo: “Como pai, sinto uma profunda responsabilidade. Não serei um fardo para a administração governamental.”
A renúncia de Kim ocorreu na véspera do início das visitas oficiais do Presidente Yoon Suk Yeol à Arábia Saudita e ao Catar. Dessa forma, visita se realizará entre os dias 21 e 27 de outubro e visa tratar de assuntos relacionados a recente guerra de Israel com o Hamas.
Relatos sobre o caso
O deputado Kim Young-ho, relatou mais cedo nesse dia, que o aluno mais jovem sofreu ferimentos que exigiram nove semanas para serem curados. Assim também, Kim Young-ho, do principal partido de oposição, Partido Democrático, afirmou isso durante uma sessão de auditoria parlamentar.
O deputado também alegou que, em 19 de julho, a esposa de Kim Seung-hee mudou sua foto de perfil no aplicativo de mensagens móveis KakaoTalk. Assim, ela mudou para uma foto de seu marido com o presidente. Entretanto, isto ocorreu no mesmo dia do evento de bullying. O que caracterizou uma ação, que ele descreveu, como um gesto para mostrar poder e “muito inadequado.”
Kim Seung-hee foi nomeado secretário de protocolo em 14 de abril.
Foto destaque: Escritório presidencial da Coreia do Sul – Reprodução/Yonhap News