China: Dirigente hospitalar é investigado por falsidade ideológica
O dirigente do hospital estaria vendendo certidões de nascimento para possíveis sequestradores e barrigas de aluguel
Em princípio o caso ocorreu de vendas das certidões de nascimento pelo dirigente do Hospital Jianqiao, localizado na província de Hubei, gerou uma revolta com o público.
Ao saber do fato o Departamento de obstetrícia e ginecologia, e a casa de saúde foram obrigados a suspender todas as operações que seriam realizadas.
Logo após o escândalo o público levantou várias especulações. Alguns dizem que as certidões seriam para registrar crianças sequestradas, enquanto outros acreditam que seja uma opção para registrar crianças fruto de barriga de aluguel, que é ilegal no país.
No entanto, a Comissão de Saúde de Xiangyang foi alertada sobre e enviou uma equipe especializada para melhor investigar o caso.
As suspeitas começaram uma vez que a taxa de natalidade da população chinesa despencou nos últimos anos, em 2022 somente 9,56 milhões de crianças foram registradas.
Estipula-se que o diretor tenha recebido mais de 60 mil yuans (R$4,005.94 (BRL)) por cada certificado, dados cedidos pelo Global Times.
Com a finalidade de obter mais informações a REUTERS procurou o hospital, que preferiu não se manifestar. Até o momento não houve identificação do dirigente.
Uso das certidões nos direitos civis
O país faz a exigência dos registros de nascimento dos recém-nascidos para tomar todas as vacinas necessárias, inscrição no seguro médico e para solicitar o cartão da previdência social chinesa.
Política dos filhos na china
A política imposta pelo governo chinês em que cada casal poderia ter somente um filho, esse documento ficou em vigor de 1980 a 2015.
Em 2016 essa lei mudou e passaram a aceitar dois filhos por família, como meio de aumentar a natalidade do país nesse meio tempo. Em 2021 houve mais uma mudança e passou a ser três crianças.
Foto destaque: Hospital Jianqiao, Hube, China. Reprodução/ Shangai Daily