O principal órgão de patinação decidiu manter a proibição da patinadora Lee de competir, após acusação de assédio
Na última sexta-feira (30), a Comissão de Fair Play do Comitê Olímpico e Esportivo da Coreia anunciou que a patinadora Lee Hae-in foi suspensa de competições por três anos. A decisão veio após acusações de que Lee teria assediado sexualmente um colega de equipe menor de idade durante uma competição.
Lee alegou que o ocorrido não se tratava de assédio, pois eles mantinham um relacionamento. No entanto, o órgão esportivo rejeitou a defesa da patinadora e manteve sua decisão. Mesmo diante de provas concretas que a incriminam, Lee sustenta sua versão de que não houve assédio.
Em entrevista ao comitê oficial, ela reforçou sua defesa: “Estávamos namorando na época, mas durante a investigação do comitê, não pude revelar essa informação. Quando foi relatado que eu havia assediado sexualmente um menor, pensei que meu mundo estava acabando. Não houve assédio sexual, apenas contato físico leve entre duas pessoas que estavam namorando”.

Entretanto, fotos também foram vazadas, o que contribuiu ainda mais para que a União Coreana de Patinação (Korea Skating Union, KSU) mantivesse sua decisão, uma vez que a atleta tem 19 anos e o atleta da equipe masculina tem 16 anos. Consequentemente, a atleta ficará de fora das Olimpíadas de Inverno em Milão, em 2026.
Os advogados de Lee recorreram, buscando a diminuição da pena, alegando que a punição era excessiva, pois as fotos não haviam sido mostradas a mais ninguém. No entanto, o Comitê Esportivo e Olímpico Coreano (Korean Sport & Olympic Committee, KSOC) rejeitou suas alegações.
Investigação por consumo de bebidas alcoólicas durante campeonato
Anteriormente, Lee Hae-in e sua colega de equipe Yoo Young estavam sob investigação por consumo indevido de bebidas alcoólicas durante um acampamento na Itália, em maio de 2023. Por conta disso, o KSU decidiu puni-las provisoriamente, considerando a violação das regras do órgão de competições.
Foto destaque: Lee durante competições. Reprodução/ Korean Times