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O presidente Yoon Suk Yeol fez um discurso à nação sobre os planos de reforma médica do seu governo. Reprodução/Folha PE.

Presidente Yoon convoca médicos em início de carreira para uma “conversa franca”

Na terça-feira, o gabinete do presidente Yoon Suk Yeol anunciou que ele está aberto a ter uma “conversa franca” com os médicos em início de carreira para escutar suas opiniões

O gabinete presidencial disse em um comunicado que embora haja muitos grupos de médicos, o presidente Yoon quer conhecer médicos juniores que estão envolvidos em ações coletivas e ouvir suas opiniões diretamente. O Ministério da Saúde convidou no mesmo dia os médicos a apresentarem uma “alternativa razoável e consensual [ao aumento das intenções] baseada em fundamentos científicos”, ao governo, que está disposto a “participar de um diálogo aberto e receptivo”.

As autoridades pediram aos médicos que compartilhassem suas visões e opiniões abrangentes sobre “a definição de prioridades nos gastos orçamentários para políticas de saúde e a execução da reforma médica”. A reunião ocorreu na terça-feira, um dia após Yoon fazer um pronunciamento público sobre a reforma médica, provocando reações diversas. No discurso, Yoon mencionou que o governo está aberto a discutir o aumento de vagas de admissão conforme desejado pelo setor médico.

Algumas pessoas interpretaram o discurso presidencial como uma reafirmação de uma postura rígida em relação ao aumento de 2.000 assentos. Enquanto outras viram nele uma abertura para negociação por parte do governo. Sung Tae-yoon, diretor presidencial de política nacional, enfatizou que o descontentamento das partes envolvidas não é motivo suficiente para alterar o número de assentos destinados ao aumento, pois tal decisão é baseada em uma análise detalhada.


Grupo de médicos caminhando em um hospital. Reprodução/MSN.
Grupo de médicos caminhando em um hospital. Reprodução/MSN.

Posicionamento dos envolvidos

Os médicos, foco principal e destinatários do discurso presidencial, mantiveram firmemente sua posição após o pronunciamento de Yoon na segunda-feira. Eles declararam que não regressarão a menos que o governo desista de seu plano de aumentar em 2.000 o número de vagas nas admissões anuais das escolas médicas.

Os docentes de medicina afirmaram que a quota de admissão nas escolas médicas deveria ter sido estabelecida com um ano de antecedência. Uma vez que a Lei do Ensino Superior estipula que o governo deve divulgar o número de vagas de admissão 22 meses antes dos candidatos iniciarem seus estudos universitários.

Há um mês, os comitês docentes de 33 escolas médicas entraram com um pedido no tribunal solicitando a suspensão da implementação do aumento. Eles alegaram que uma “deficiência processual e administrativa invalidou o aumento de admissões”. No entanto, quando as queixas não se enquadram em uma questão apropriada para revisão pelo tribunal, a autoridade judiciária pode rejeitar os pedidos do requerente.

Foto Destaque: presidente Yoon Suk Yeol durante discurso à nação sobre os planos de reforma médica do seu governo. Reprodução/Folha PE.

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