Um relatório recente indicou que a população coreana tem registrado mais casos de depressão após a pandemia da COVID-19
Segundo o relatório da Agência Coreana de Controle e Prevenção de Doenças sobre a prevalência da depressão na Coreia do Sul, 7,3% da população adulta foi diagnosticada com depressão em 2023. A pesquisa, realizada com 230 mil adultos em todo o país, definiu depressão como “a experiência de pelo menos duas semanas de depressão profunda que interferiu na vida diária”.
A proporção de pessoas afetadas pela depressão estava em declínio antes do surgimento da COVID-19. Atingindo 5% em 2018, o nível mais baixo em uma década. Esse número aumentou para 5,5% em 2019 e 5,7% em 2020. No entanto, ele deu um salto de 1 ponto percentual, chegando a 6,7% em 2021, 6,8% em 2022. E portanto alcançando um máximo de 10 anos, com 7,3% em 2023.
Na quarta-feira, a Coreia do Sul reduziu o nível de crise da COVID-19 para “atenção”. Esse sendo o mais baixo dos quatro níveis, de acordo com a Central de Desastres e Sede de Contramedidas de Segurança. Isso marca um movimento em direção a retornar totalmente à normalidade pré-pandemia. O relatório indicou que os níveis de depressão em 2023 eram mais altos entre aqueles que viviam em áreas metropolitanas (7,8%) em comparação com os residentes em cidades menores (7,5%) ou áreas rurais (7,1%).
Comparando com o período pré-pandemia, as taxas de depressão aumentaram em todas as 17 áreas metropolitanas e províncias da Coreia do Sul. No entanto, em Incheon, a taxa diminuiu de 7,6% em 2019 para 6,5% em 2023. O aumento mais significativo foi registrado nas cidades de Sejong, Daejeon e Ulsan, que aumentaram respectivamente 3,9%, 3,7% e 3,2% no mesmo período, atingindo taxas de 8,8%, 7,9% e 8,7%.
Sejong, em particular, experimentou uma mudança notável, passando de uma das regiões com uma das taxas mais baixas de depressão em 2019 para uma das áreas mais afetadas do país em 2023. Enquanto isso, a capital do país, Seul, a cidade mais populosa, viu sua taxa de depressão subir para 8,3%. Em alguns distritos de Seul, como Jung-gu e Seodaemun-gu, a taxa de depressão ultrapassou os 10%, registrando 10,1% e 10,5%, respectivamente.
As mulheres na Coreia do Sul apresentavam uma probabilidade 1,6 vezes maior de sofrer de depressão em comparação com os homens. Enquanto aqueles que estavam desempregados tinham 1,5 vezes mais chances de serem afetados pela depressão do que aqueles empregados. Indivíduos solteiros tinham uma probabilidade 1,4 vezes maior de experimentar depressão em comparação com os casados. Além disso, a probabilidade de depressão era 1,6 vezes maior entre aqueles com renda familiar mensal inferior a 2 milhões de won (cerca de US$1.450) em comparação com os que ganhavam 5 milhões de won ou mais.
A saúde mental desempenhou um papel crucial na depressão. Visto que aqueles que relataram sentir estresse com frequência apresentavam uma probabilidade 5,7 vezes maior de sofrer de depressão em comparação com aqueles que não estavam estressados com frequência. Além disso, aqueles que relataram ter problemas de saúde física tinham 2,8 vezes mais chance de desenvolver depressão que aqueles que não tinham tais problemas.
Foto Destaque: aumenta casos de depressão na Coreia pós-pandemia. Reprodução/CMM
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