Os estudantes estão sendo acusados pela tentativa de invasão as dependências do gabinete presidencial, na Coreia do Sul
A polícia da Coreia do Sul emitiu, na última segunda-feira (08), um mandado de prisão para 16 estudantes universitários, após tentarem invadir as dependências do gabinete presidencial no último sábado (06). Além disso, outros quatros estudantes também se envolveram nessa ocorrência, porém não foram presos. Os jovens buscavam chegar ao presidente Yoon Seok-yeol para realizar uma reunião com ele a respeito das acusações de fraude que existem contra a primeira-dama, Kim Keon-hee.
O chefe do Órgão Nacional de Investigações, Woo Jong-soo, afirmou em entrevista que as investigações já estão em andamento. A polícia indiciará pelo menos 20 jovens por invasão e flagrante violação da lei. Dessa forma, houve a emissão de 16 mandados de prisão. Esses mandados foram expedidos para aqueles que possuem um histórico que os ligue à delitos ou parecidos ou ainda mais graves.
Os jovens invasores são estudantes da ala de esquerda da Universidade da Coreia. Todos eles fazem parte da União Progressista e são da oposição à atual presidência do país. Sendo assim, no dia da invasão todos seguiram para o gabinete presidencial, onde requisitaram uma reunião com o presidente e iniciaram um protesto. A tensão ficou cada vez maior e a situação acabou na prisão dos jovens. As investigações apontaram posteriormente que o grupo não havia reportado para as autoridades que realizariam um protesto.
Acima de tudo, os estudantes pediam por investigação especial acerca das acusações de fraude contra a primeira-dama, Kim Keon-hee. As alegações apontam que a mulher do presidente é responsável por manipular ações em benefício próprio.
Na última sexta-feira (05), o presidente Yoon vetou o decreto que autorizaria a abertura de uma investigação especial de sua mulher e acusações que existem contra ela. Além disso, esse decreto foi uma elaboração do principal partido de oposição da Coreia e já havia passado na Assembleia Nacional.
Dessa forma, o Partido do Poder Popular (atualmente no poder) e o Partido Democrático (o principal partido de oposição) vêm discutindo sobre a marcação de uma nova votação deste decreto. Porém, é importante ressaltar que, de acordo com a lei vigente, a Assembleia Nacional da Coreia pode superar um veto presidencial se houver um nova votação e a maioria for igual ou maior a dois terços dos votos.
Foto destaque: Jovem sendo presa em meio as invasões ao gabinete presidencial. Reprodução/ Newsis
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