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Pesquisa revela que 46% dos sul-coreanos aceitam estrangeiros como parte da sociedade

A pesquisa apontou que quase metade dos sul-coreanos estão abertos a considerar os estrangeiros como membros de sua sociedade 

Segundo a Pesquisa de Integração Social na Coreia, conduzida pelo Instituto Coreano de Administração Pública entre 1º de setembro e 31 de outubro do ano anterior, 45,9% dos 8.221 entrevistados afirmaram estar abertos a aceitar cidadãos estrangeiros como parte da comunidade, enquanto 25,4% expressaram o contrário. Nos últimos anos, os sul-coreanos começaram a aceitar com mais facilidade os desertores e os trabalhadores migrantes da Coreia do Norte.

Os resultados da pesquisa indicam a expectativa de que os estrangeiros possam ajudar a eliminar a escassez de mão de obra e oferecer suporte social em face do declínio populacional e do envelhecimento da sociedade coreana. No final de dezembro, de acordo com o Ministério da Justiça, a Coreia contava com aproximadamente 2,51 milhões de residentes estrangeiros, representando 4,9% da população total do país.


Pedestres sul-coreanos e turistas estrangeiros caminhando pelas ruas de Seul, capital da Coreia do Sul. Reprodução/ Expedia

Pesquisas anteriores

Contudo, os participantes da pesquisa revelaram uma falta de confiança em relação aos estrangeiros. A confiança mais alta foi depositada nos familiares, alcançando 3,6 pontos em 4, seguida pelos amigos e conhecidos, com 2,9 pontos, e pelos estrangeiros, com apenas 1,8 pontos. Conforme uma sondagem feita no ano anterior, houve uma diminuição nas atitudes social hostis em relação aos desertores norte-coreanos e aos trabalhadores estrangeiros. Isso foi evidenciado pelo fato de que 16,5% dos entrevistados responderam que não aceitam os norte-coreanos como membros da sociedade. O que representou uma queda de 5,7% em comparação com o ano anterior. 

Os participantes da pesquisa elegeram o “crescimento econômico substancial” como a principal prioridade do país para a próxima década. O que destacou a importância do crescimento sobre a distribuição de recursos. A pesquisa indicou que os níveis de felicidade das pessoas tendem a aumentar à medida que suas rendas crescem. Por exemplo, o nível de felicidade de uma família com renda inferior a 1 milhão de won (US$ 746) foi de 6,1 em 10 pontos, enquanto uma família com renda entre 5 milhões e 6 milhões de won atingiu 6,9 pontos.

Entre as várias entidades avaliadas, as instituições de saúde emergiram como as mais confiáveis, alcançando uma pontuação de 2,9 em 4 pontos. Por outro lado, a Assembleia Nacional registrou a pontuação mais baixa em termos de integridade, obtendo apenas 1,9 pontos.

Foto destaque: imagem da capital da Coreia do Sul, Seul. Reprodução/ Revista KoreaIn

Bruna Carvalho

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