Municípios japoneses protegem identidade de público LGBTQIA+
Com decretos que proíbem a divulgação ou revelação da orientação sexual, os municípios japoneses buscam meios para proteger o público LGBTQIA+.
Criando decretos que proíbem a divulgação e a revelação da orientação sexual dos cidadãos, os municípios japoneses protegem a identidade do público LGBTQIA+, proibindo a divulgação ou a revelação sexual sem o consentimento.
Autoridades e pesquisadores acreditam que, esses esforços podem fazer com que haja uma proteção dos direitos humanos das pessoas LGBTQIA+. Especialmente em relação ao governo central.
Somente no mês de outubro, o número de municípios que lançaram decretos aumentou cinco vezes mais em relação aos últimos três anos, de acordo o Instituto de Pesquisa do Governo Local e das autoridades municipais.
Um dos motivos pelos quais os municípios estão tomando medidas está em relação ao assédio que um cidadão pode sofrer. Como no caso em que um chefe revelou que um de seus funcionários era homossexual sem consentimento.
Assim como o caso de um estudante de pós-graduação na Universidade Hitotsubashi, em Tóquio, se suicidou de um prédio escolar por ser considerado homossexual, em meados de 2015.
Devido a estes casos, os municípios japoneses protegem a identidade para que possa preservar o cidadão que faz parte da público LGBTQIA+.
(Legenda: Manifestação pelos direitos LGBTQIA+ – Reprodução: Observatório UOL)
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O Japão e a comunidade LGBTQIA+
Sendo o único país do grupo G7, bloco dos quais países como Alemanha e Estados Unidos fazem parte, que não permite casamento de pessoas do mesmo sexo, o Japão define este matrimônio de outro modo.
Como um consentimento mútuo de ambos os sexos, a nomenclatura da qual gera debate e até mesmo faz com que membros do governo. Que buscam apoiar legislações que possam proteger as famílias ou então, os direitos humanos.
Uma vez que a falta é considerada violação. E com isso, colocando o cidadão em risco. E sem bases de proteção em casos de discriminação.
Foto de destaque: Bandeira LGBTQIA+ – Reprodução: Aventuras na História