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Ministério da Saúde comenta possível greve

Ministério da Saúde diz que greve de médicos é improvável

Ministério da Saúde afirma que greve de médicos e estagiários de medicina por conta de aumento de cota não deve ocorrer

Nesta quinta-feira (15), o Ministério da Saúde comentou que é bastante improvável que ocorra uma greve nacional de médicos, mesmo que médicos estagiários e até estudantes de medicina tenham feitos movimentos contra o aumento das cotas de matrículas nas escolas médicas.

Esse movimento vem sendo tomado por conta da decisão do governo ao anunciar na semana passada a adição de cerca de 2.000 vagas à cota de matrículas nas escolas médicas do país a partir do próximo ano, marcando um aumento bem acentuado em relação às atuais 3.058 vagas.

Detalhes sobre a possível greve

Park Min-soo, segundo vice-ministro da saúde, disse durante um briefing sobre fato: “a possibilidade de uma greve massiva (dos médicos) parece pequena. O governo nunca permitirá uma situação em que a vida e a saúde das pessoas estejam sob ameaça.”

O governo deverá ampliar as consultas com o círculo médico, porém não modificará a escala e o momento do plano para aumentar a cota, pontuou Park, informando sua posição sobre lidar com a ação coletiva dos médicos.

Após estagiários e até médicos terem feito movimentos para uma apresentação coletivas de cartas de demissões, o governo prometeu algumas medidas que são destinadas a melhorar as condições de trabalho.

Tentativa de bloquear greve

Para tentar parar uma possível greve, o Ministério da Saúde ordenou aos hospitais de treinamento que não aceitem as cartas de demissão dos residentes. A não ser que os residentes deixem de forma legal o cargo de médicos, eles devem retornar ao trabalho, caso o governo emita uma ordem administrativa porque os médicos são classificados como trabalhadores essenciais.

Park disse à uma rádio intitulada MBC, que o governo expandirá os serviços de telemedicina e também mobilizará enfermeiros e caso a greve venha a acontecer. Está nos planos do governo utilizar hospitais públicos e militares para responder as necessidades de serviços médicos de emergência.

Além disso, houve manifestações ao longo do dia no país, pedindo ao governo que deixasse o plano de aumento de cotas. Médicos de diversas regiões expressaram oposição a ideia do governo.


Yoon Suk, Presidente da Coreia do Sul. (Foto: reprodução/The Economist)
Yoon Suk, Presidente da Coreia do Sul. (Foto: reprodução/The Economist)

O primeiro-ministro Han Duck-soo, nesta quinta-feira (15), pediu que os médicos não tomem medidas coletivas. “O governo não está pedindo um sacrifício injustificável de especialistas médicos. O aumento da cota é uma decisão para o futuro do povo“, disse em publicação nas redes sociais. Por fim, Duck-soo acrescentou que essa cota é primeiro passo para uma reforma do sistema médico no governo Yoon Suk.

Foto Destaque: possível greve de médicos. Reprodução/Yonhap

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