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Homem No japão

Mais de 40% dos municípios do Japão correm risco de desaparecer

Estudo divulgado pelo Conselho de Estratégia Populacional aponta os índices de baixa natalidade no Japão como um dos principais motivos

O Conselho de Estratégia Populacional (PSC) divulgou um estudo nessa quarta-feira (24) indicando que mais de 40% dos municípios japoneses podem eventualmente desaparecer. Isso se deve a um declínio populacional causado pela baixa taxa de natalidade. De acordo com o estudo, dentre os 1.720 municípios locais, 744 foram identificados como estando em risco. Isso implica que suas populações podem ser reduzidas pela metade até 2050.

Baixa natalidade

O conselho de Política do Japão havia divulgado um relatório semelhante no ano de 2014, estimando que 896 municípios também corriam esse risco devido a fatores semelhantes, os dados de 2024 listou o total de 99 novos números que segundo o PSC incluem a imigrantes, mas que a taxa de natalidade ainda continua baixa. Um dos municípios mais afetados pelo risco é a região de Tohoku que ocupa o primeiro lugar em números e porcentagem, seguido de Hokkaido, Tóquio, Osaka, Chiba, Quioto e Saitama. O propósito é evitar que a população dessas cidades migrem para outras.


Tohoku
Tokohu é uma das primeiras cidades com maior risco de desaparecimento. Reprodução/123RF

Em janeiro deste ano, o PSC entregou pessoalmente uma proposta ao primeiro-ministro Fumio Kishida. Na proposta, afirmava-se que o Japão deveria ter uma população de 80 milhões até 2100. O aumento da população está correlacionado com o crescimento da produtividade e, consequentemente, com a economia do país. Até abril, o Japão tinha uma população estimada de 124 milhões, cerca de 3 milhões a menos do que em 2015 – um número considerado baixo.

Para enfrentar esse desafio, o governo estabeleceu uma nova agência de Crianças e Famílias no ano passado. Este novo órgão administra benefícios destinados a crianças e oferece suporte sistemático durante a gravidez, o parto, a criação dos filhos e os serviços de creche. Além disso, a agência também abordará questões relacionadas ao abuso infantil, bullying e pobreza. No entanto, apesar desses esforços, o número de recém-nascidos continua a diminuir. Em 2023, os registros mostraram um total de 758.631 nascimentos, incluindo bebês recém-nascidos.

Foto Destaque: Homem Caminhando pelas ruas no Japão. Reprodução/o Popular

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