Líder da oposição da Coreia, é esfaqueado durante visita a Busan
Durante uma visita a Busan, o líder da oposição da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, foi esfaqueado por uma pessoa que se dizia apoiador do político
O principal líder do partido da oposição da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, fazia uma visita a Busan quando foi atacado por um agressor e esfaqueado no pescoço na manhã de terça-feira (KST).
Enquanto conversava com jornalistas no local, Lee foi esfaqueado no pescoço. O político estava na província de Busan para visitar obras de um novo aeroporto. O agressor se aproximou do político fingindo ser um apoiador e pedindo um autógrafo. Em seguida, o homem atacou Lee. O agressor foi detido no local.
Lee, que é líder do Partido Democrata, recebeu socorro ainda acordado. Ele foi encaminhado para o hospital e, depois, transferido para um hospital de Seul. Segundo um boletim médico, Lee Jae-myung não corre risco de vida.
O Partido Democrático, o qual Lee é o líder, disse que ele está na Unidade de Tratamento Intensiva do hospital, mas passa bem.
De acordo com a Polícia de Metropolitana de Busan, o agressor de 66 anos, de sobrenome Kim, teria confessado que “tentou assassinar” Lee; com isso a polícia decidiu acusar Kim por tentativa de homicídio.
Kim passou pela multidão de repórteres e pediu um autógrafo a Lee. O agressor então teria sacado uma faca de 18 cm para esfaquear o pescoço do líder da oposição. De acordo com a polícia a arma foi comprada online.
Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul, expressou profunda preocupação sobre o assunto, e disse que “tais atos de violência não devem ser tolerados na nossa sociedade”. Ele ordenou que as autoridades responsáveis investigassem rapidamente o caso e oferecessem atenção médica necessária para Lee.
Tanto a promotoria quanto a polícia anunciaram planos para estabelecer uma equipe especial para fazer a investigação do caso. O chefe da polícia nacional, Yoon Hee-keun, diz que irá fortalecer a proteção de figuras públicas.
O Partido Democrata divulgou um comunicado dizendo que o ataque contra o seu líder foi um “ataque contra a democracia”.
O deputado, Kwon Chil-seung, disse em comunicado que o ataque é um ato de terror contra o líder Lee Jae-myung e é uma terrível ameaça contra a democracia.
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