Korean Magazine BR

Jung Yoo-jung que matou estudante é condenada à perpétua

Jung Yoo-jung, de 23 anos, matou e desmembrou o corpo de uma estudante universitária na casa dos 20 anos.

Nesta sexta-feira (24), o Tribunal do Distrito de Busan condenou Jung Yoo-jung à prisão perpétua pelo assassinato de uma universitária e violação de cadáver, afirmando que foi premeditado. Além disso, a justiça determinou que a condenada utilize um dispositivo de rastreamento pelos próximos 30 anos. 

O crime enquadra-se como premeditado porque Jung escolheu sua vítima através de um aplicativo de tutoria, como se procurasse um tutor para seu filho. Assim, em 26 de maio de 2023, foi a casa da vítima e a matou com uma arma de fogo e desmembrou o corpo. 

Jung Yoo-jung
Jung Yoo-jung. Reprodução/Delegacia Metropolitana de Busan

Quem realizou a denúncia foi o taxista que conduziu a assassina até uma floresta perto do rio Nakdong em Yangsan, província de Gyeongsang do Sul. O motorista considerou o comportamento suspeito, uma vez que já passavam das 18h. 

O advogado de Jung Yoo-jung fez o pedido de diminuição da pena, devido ao histórico psicológico da condenada. No entanto, o único pedido atendido foi a negação da pena de morte para Jung, solicitado pela promotoria e negado pelo Tribunal.

Pena de morte para Jung Yoo-jung

A pena de morte na Coreia do Sul é aplicada apenas em casos de crimes graves, como assassinato especialmente cruel ou crimes violentos graves. No entanto, o país tem uma prática de não realizar execuções regularmente.

A última execução conhecida ocorreu em 1997, e desde então, os presidentes sul-coreanos têm adotado uma política de não emitir ordens de execução. Na prática, os condenados à morte na Coreia do Sul geralmente têm suas sentenças reduzidas para prisão perpétua ou longos períodos de reclusão

Há um debate contínuo na sociedade sul-coreana sobre a manutenção ou abolição da pena de morte, e há vozes tanto a favor quanto contra essa prática. O Tribunal Constitucional da Coreia prevê que a execução não viola a dignidade humana. Apesar disso, outros cidadãos destacam preocupações com direitos humanos e defendem sua abolição.

Foto destaque: Jung Yoo-jung. Reprodução/Yonhap

Rolar para cima