
Japão flexibiliza requisitos para empresários de outros países
Japão trabalha em redefinir regras para empreendedores estrangeiros. Mais acesso, mais oportunidades para revitalizar economia
O Japão está considerando flexibilizar os requisitos para empreendedores estrangeiros obtenham residência. Fontes governamentais divulgaram essa informação nesta segunda-feira (30). A princípio, o objetivo é revitalizar a economia doméstica, tornando mais fácil para estrangeiros estabelecerem negócios no país.
A Agência de Serviços de Imigração planeja permitir que estrangeiros permaneçam no país por dois anos. Neste ínterim, seria o período de preparação para iniciar um negócio. A princípio, mesmo que não tenham um local de negócios ou fundos de capital. Afinal, atualmente, estrangeiros que desejam obter um status de residência que lhes permita iniciar um negócio precisam cumprir requisitos mais difíceis. Igualmente, como ter um local de negócios e pelo menos dois funcionários em tempo integral. Ou ainda ter um fundo de capital de pelo menos ¥5 milhões (US$ 33.000).

O governo introduziu um programa de residência de seis meses em 2015 para estrangeiros que se preparavam para iniciar um negócio. Entretanto, era limitado a zonas especiais estratégicas nacionais. Em 2018, outro programa foi lançado para permitir que estrangeiros permanecessem por até um ano. Desta vez com o apoio de governos locais certificados pelo ministério da indústria, implementado em várias regiões.
A mudança é para breve
A Agência de Serviços de Imigração espera integrar esses programas e expandir sua cobertura para todo o país. Logo, tendo como objetivo de revisar ordenanças ministeriais relacionadas até o final do ano fiscal de 2024, que começa em abril. Porém, o número de estrangeiros com status de residência que permite a gestão de negócios totalizou cerca de 35.000 em junho deste ano. Em síntese, representou um aumento de cerca de 7.800 em relação ao nível no final de 2019, conforme a agência.
Foto destaque: Estrangeiros empreendedores terão melhores oportunidades no Japão – Reprodução/REUTERS