Japão pensa em impor limites sobre os trabalhadores estrangeiros que tem habilidades especificas e que aceitem status de residência especial
Nesta terça-feira (5), fontes informaram que o governo japonês está considerando a possibilidade de estabelecer limite para o número de trabalhadores estrangeiros que tem habilidades específicas e que aceita sob um status de residência especial ao longo de cinco anos.
Essa condição começa a valer a partir do ano fiscal de 2024 em mais de 800.000. O aumento desse limite será mais que o dobro do atual de cinco anos e reflete na escassez grande de mãe de obra em diversos setores.
O status de residência colocado em abril de 2019 para trabalhadores com habilidades especificas tem o intuito de garantir uma mão de obra adequada. Sendo assim, o Status Tipo 1 diz que os titulares trabalhem no país por até cerca de cinco anos. Já o 2 permite que os trabalhadores que sejam qualificados efetivamente vivam de maneira permanente no Japão.
O tipo 1 é concedido para os trabalhadores estrangeiros em torno de 12 áreas, como por exemplo construção, enfermagem, agricultura, entre outros, enquanto o tipo 2 segue as mesmas áreas, exceto enfermagem.
O governo está com planos de incluir mais quatros áreas, a partir de transportes automáticos e silvicultura, ao escopo do Tipo 1. O país estabelece ainda alguns limites para quantos trabalhadores estrangeiros podem ser aceitos em cada área ao longo de cerca de cinco anos. Tentando evitar que o programa cause impacto nos empregos de japoneses. Até o ano final de 2023, o número máximo era 345.150.
Mas, os funcionários estimam que os déficits de mãe de obra para cada área para assim poder estabelecer limites nos cincos até meados de 2028. Com todo esse déficit, levando em consideração alguns pontos como aumentos salarias e ainda melhoria na produtividade para trabalhadores do país, a expectativa é que ultrapasse 800.000.
Levando em consideração os trabalhadores automotivos, é possível que sejam necessários em torno de 25.000 trabalhadores estrangeiros com qualificação para dirigir caminhões, táxis e ônibus.
Além disso, mais de 200.000 trabalhadores estrangeiros residiam no Japão com o status de residência especial até novembro de 2023. Já a quantidade de trabalhadores na fabricação de produtos industriais atinge cerca de 80% do limite de período fiscal 2019-2023. O setor de hospedagem atingiu 10% do seu limite de cinco anos.
A Agência de Serviços de Imigração diz que o governo irá conceder para os estrangeiros que se formam em escolas vocacionais certificadas no Japão um status de residência que equivale ao concedido aos graduados universitários.
Os estudantes estrangeiros precisam conseguir um visto na categoria de engenheiro ou de especialista em humanidades ou de serviços internacionais caso tenham desejo de realizar um trabalho de escritório no Japão depois de formado.
Já para os graduados em escolas vocacionais, se tornarão elegíveis para um status de residência os que se formarem em universidades ou também pós-graduação japonesas para trabalhar em serviços ao cliente.
Analogamente, estipula-se pela agência que essas mudanças irão aumentar a quantidade de graduados estrangeiros de escolas vocacionais.
Foto Destaque: Trabalhador estrangeiro. Reprodução/Japan Times
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