A irmã do lider norte-coreano Kim Jong-un usou sarcasmo contra o discurso de fim de ano do presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol
A irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un desferiu uma crítica repleta de sarcasmo contra o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol. No seu discurso de Ano Novo, não mediu palavras enquanto revelava um plano para completar um sistema de dissuasão mais robusto com os Estados Unidos. Esse sistema será para enfrentar as ameaças da Coreia do Norte este ano.
Kim Yo-jong disse que o plano de dissuasão, mais uma vez, deu justificativa para o Norte intensificar esforços para garantir forças nucleares “mais avassaladoras”.
Durante o discurso, Yoon destacou sua busca por “paz genuína e duradoura” através da força. Por outro lado, delineou um plano para elaborar um sistema de dissuasão aprimorado no primeiro semestre do ano.

O sarcasmo
“Saúdo cordialmente o compromisso do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, de continuar prestando ‘serviços distintos’ para o rápido desenvolvimento da superioridade militar de nosso estado no novo ano”, disse Kim no comunicado veiculado pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte.
ROK é a abreviação do nome oficial da Coreia do Sul, a República da Coreia.
Kim acusou sarcasticamente Yoon de ser creditado por tornar a ansiedade de segurança “comum” na Coreia do Sul.
Abordando a política transfronteiriça do antecessor de Yoon, o ex-presidente Moon Jae-in. Ela afirmou que Pyongyang, envolvida na busca pela paz de Moon, “perdeu muito tempo”. Certamente, nesse tempo, a Coreia do Norte deveria ter aprimorado sua eficiência de combate.
Durante seu mandato de 2017 a 2022, Moon intensificou seus esforços pela reconciliação e cooperação intercoreanas, mas seus esforços estagnaram após uma cúpula sem acordo em Hanói entre o então presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano em 2019.
Foto destaque: foto mostra Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un e diretora do departamento vice do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores, no Mausoléu de Ho Chi Minh em Hanói. Reprodução/Yonhap