HYBE denuncia venda ilegal de informações de artistas
A HYBE revelou que montou uma equipe de monitoramento de dados que identificou transações suspeitas, incluindo agenda de voos dos artistas
Nesta terça-feira (18), a gigante do entretenimento HYBE entregou à promotoria de Seul uma série de denúncias que dizem respeito à venda online de informações sobre os artistas da agência. Dessa forma, as denúncias dão conta de uma série de transações online em que informações sobre a rotina de vários artistas da casa foram comercializadas. A principal informação vendida pelos suspeitos era a agenda de voos e reservas feitas pelos artistas.
A HYBE revelou nesta terça-feira que, já há algum tempo, a empresa montou uma equipe de monitoramento de dados e redes. Dessa forma, esse time foi capaz de rastrear uma série de pessoas que estavam comercializando informações sobre os artistas da agência, sobretudo a agenda de voos deles.
Às custas da privacidade
Os suspeitos dessas transações ilegais conseguiram faturar dezenas de centenas de milhões de won, somente vendendo as informações de voos dos artistas. Assim, as vendas de informação aconteciam por meio de chats online ou aplicativos de mensagem. Geralmente, os compradores eram ou stalkers dos artistas, ou sabotadores que usavam as informações para cancelar reservas, trocar os assentos do voo ou até mesmo alterar o cardápio selecionado anteriormente. Diante da situação, a HYBE apresentou todas as informações para a polícia de Seul. Posteriormente, a questão seguiu para a Promotoria do Distrito Central de Seul, que denunciou oficialmente todos os envolvidos no caso.
Em declaração oficial, a HYBE se mostrou determinada a resolver esse problema, especialmente porque essa é uma questão que afeta artistas de outras agências também. Para a empresa, esse é um problema que vem se espalhando por toda a indústria do entretenimento. Além disso, também demonstrou firmeza ao afirmar que “não mostrará tolerância com crimes relacionados às vidas pessoais de seus artistas” e que irá fazer o que for preciso para garantir a justiça.
Foto destaque: logo da HYBE Corporation. Reprodução/ HYBE