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Homem é encontrado morto na Coreia do Sul após ataques virtuais

A polícia suspeita que discursos de ódio podem ter levado a morte de uma pessoa, e seis dias após o Homem é encontrado morto na Coreia do Sul

A polícia encontrou um homem de 30 anos morto em Seo-gu, Incheon, na Coreia do Sul. Segundo a polícia local, a suspeita é de suicídio. Ainda segundo o departamento policial, o homem era um servidor público que vinha sofrendo ataques na internet. Ele era responsável por uma obra na rodovia, que acabou causando engarrafamento. Desse modo, após postarem em uma rede social coreana sobre o trânsito, uma pessoa havia feito um comentário vazando dados pessoais do servidor público, e direcionando discursos de ódio.

O Distrito Policial de Seo-gu, em Incheon, encontrou o homem em um carro estacionado ao longo de uma estrada, às 15h40 dessa terça-feira (05). A polícia encontrou o funcionário público sem pulso ao chegar, juntamente com evidências indicando suicídio. No entanto, ainda não divulgaram outras informações.

O homem, que trabalhava na prefeitura de Gimpo, recebeu a responsabilidade de autorizar uma construção em uma estrada, resultando em considerável congestionamento. Eles realizaram a obra de reparo para fechar um buraco na estrada um dia antes do Dia do Movimento de Independência, em 1º de março. Não houve um aviso prévio e bloqueou duas faixas da estrada. Uma pessoa fez um post no site comunitário online do portal Naver, reclamando da obra. Nos comentários alguém divulgou dados pessoais do servidor público.


Trânsito na Coreia do Sul. Reprodução/carblog

Repercussão na internet

Assim, após a exposição, a postagem encheu de comentários de ódio sobre o homem, entre eles:  “Quero agarrar o funcionário público, que talvez esteja descansando em casa, pela gola“, “O funcionário público deve estar louco, bloqueando duas estradas” e “O funcionário público deve estar fora de si“. Seis dias depois do incidente, encontraram-no morto.

A polícia ainda não pode afirmar se os comentários de ódio motivaram o atentado contra a vida, pois a vítima não deixou nenhuma carta ou bilhete. “O funcionário público recentemente teve dificuldades para gerenciar queixas sobre a construção e receber comentários maliciosos online”, disse um oficial do governo da cidade de Gimpo. Por fim, o oficial do governo ainda afirmou que tomará medidas para evitar que casos semelhantes ocorram novamente.

Foto destaque: ensaio representando pessoas que sofrem de depressão. Reprodução/revistagalileu

Klêisila Carneiro Rocha

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