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Governo tailandês aprova lei para casamento homoafetivo

Abrindo caminhos como primeiro país do sudeste asiático a realizar a ação, o governo tailandês aprova a lei para casamento homoafetivo

O governo tailandês aprova lei para casamento homoafetivo após uma sessão no parlamento nesta quinta-feira (28). O ato transformou o país no primeiro do sudeste asiático a regulamentar casamento de pessoas do mesmo sexto. O que transforma o governo tailandês no reconhecimento dos laços de seus cidadãos LGBTQ+.

Dentre a votação que ocorreu no Parlamento, 399 deputados votaram a favor da iniciativa enquanto 10 foram contra a autorização do casamento de pessoas do mesmo sexo no país. O resultado fez com que um deputado levantasse uma bandeira arco-íris para o plenário como uma comemoração. 

Apesar da iniciativa, o Senado ainda deve aprovar o texto da lei. E com isso, o rei da Tailândia Maha Vajiralongkorn pode fazer o anúncio oficial da lei, uma vez que o país é uma monarquia constitucional.

Um parlamentar do Partido Avançar comentou com a imprensa que a lei é uma demonstração de que há preocupação com os direitos LGBTQ+ no país, fazendo com que estejam com os mesmos direitos alinhados aos demais da sociedade. 

Já que a comunidade é bem visível no país, porém regido por leis conservadoras que discriminam os casais homossexuais e pessoas trans. E um dos pontos da proposta é que haja substituição nas menções de “homens”, “mulheres”, “maridos” e “esposas” na lei do casamento para gênero neutro. Caso a lei entre em vigor, os casais homossexuais também irão possuir direitos no que se trata de termos de adoção de crianças bem como heranças.


Ativistas tailandeses em movimento por legalização do casamento entre o mesmo sexo – Reprodução: MSN


Leis LGBTQ+ em outros países asiáticos

Um dos continentes mais conservadores, as leis referentes ao LGBTQ+ em outros países da Ásia não são reconhecidas. A Tailândia se une a Taiwan e ao Nepal como únicos países que reconhecem casamentos entre pessoas do mesmo sexo no continente. 

O Tribunal Supremo da Índia é um dos que se recusa a se pronunciar sobre a questão. E afirma que o Parlamento que decide sobre o tipo de matrimônio deve ou não ser legalizado no país. 

Foto de destaque: Bandeira LGBTQ+ – Reprodução: Pixabay

Fernanda de Sousa

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