Embaixadora discute direitos humanos norte-coreanos
Diplomata dos EUA discute direitos humanos, após norte-coreanos deixam o país procurando repatriação na China
A recente repatriação forçada de norte-coreanos na China é um incidente que apela à necessidade de países intervirem com “soluções duradouras”. Afirmou, em discussão, embaixadora dos EUA para os direitos humanos norte-coreanos.
Julie Turner, embaixadora para os direitos humanos de Pyongyang, expressou esperança de que os Estados Unidos e a Coreia do Sul trabalhem juntos. Isso no intuito de ajudar a provocar uma mudança na terrível situação no Norte.
“Como comunidade internacional, todos deveríamos estar preocupados (com a repatriação forçada), e isso exige que todos os governos trabalhem em conjunto para garantir que não haja mais repatriações, além de estarem dispostos a fornecer soluções duradouras para os norte-coreanos que procuram refúgio no exterior”, disse Turner durante uma mesa redonda de mídia na Casa de Diplomacia Americana, em Yongsan, Seul.
Repatriação na China
Turner citava relatos de que a China enviou cerca de 600 desertores norte-coreanos de volta ao país, contra a vontade das pessoas. Consequentemente, gerando preocupações logo no início da semana passada.
Nesse meio tempo, Seul e Washington afirmam que levantaram a questão com Pequim. Então, ambos incentivaram a China a respeitar o princípio internacional de não forçar os refugiados a regressar a países onde enfrentam o risco de perseguição.
Turner não disse quais essas soluções, uma vez que foi recentemente designada para o cargo. Entretanto, ela desempenha o papel de “revigorar” a comunidade internacional e aborda questões para “promover a responsabilização”.
“Espero trabalhar com o governo sul-coreano e o resto da comunidade internacional para continuar a pressionar por mudanças concretas que melhorem a vida do povo norte-coreano”, disse ela.
Turner também disse que a questão das famílias separadas é uma demanda para seu mandato. Além disso, ela pretende focar nessa questão para atender às necessidades dos coreano-americanos. Eles estavam separados de suas famílias desde a Guerra da Coreia de 1950 a 1953.
Imagem destaque: Julie Turner, embaixadora dos EUA para os direitos humanos norte-coreanos (The Korea Herald/Reprodução)