EDAM Entertainment corta vendas ilegais para concertos de IU
A EDAM Entertainment, agência de IU, expulsou integrantes do fã clube da artista por venda ilegais de ingressos
Na última quinta-feira (29), a EDAM Entertainment afirmou que localizou e cancelou cerca de 44 ingressos para a próxima turnê da cantora IU, a 2024 IU H.E.R. World Tour Concert in Seoul. As apresentações acontecerão nos próximos dias 02, 03, 09 e 10 de março. De acordo com a empresa, cinco destes ingressos foram comprados por membros do clube de IU, Uaena. Assim, eles foram expulsos da comunidade e tiveram seu status de membro apagado.
Além disso, a EDAM Entertainment confirmou que outros 29 compradores não eram membros do fã clube da cantora e, também, foram barrados de participar das próximas apresentações. A empresa ainda emitiu uma proibição para que estes compradores não possam adquirir ingressos para os concertos de IU daqui para frente.
Dessa forma, com a batalha que a indústria do K-pop vem enfrentando contra os revendedores ilegais de ingressos e cambistas, a gravadora cancelou mais 41 ingressos que estariam sendo negociados ilegalmente no dia 23 de fevereiro, também para a 2024 IU H.E.R. World Tour Concert in Seoul. Esta é a primeira turnê da artista desde sua última, que aconteceu em 2019.
Problema com os cambistas
Cambistas e revendedores ilegais de ingressos são indivíduos que compram ingressos para eventos populares, como concertos, jogos esportivos ou peças teatrais, e os revendem por um preço mais alto do que o valor original. Eles geralmente operam fora das vias oficiais de venda de ingressos, aproveitando-se da demanda alta por ingressos esgotados ou difíceis de obter. Isso pode causar diversos problemas, como preços inflacionados, fraudes e prejuízos aos próprios artistas.
Muitos países têm leis e regulamentos para tentar combater a atividade ilegal de revenda de ingressos, incluindo restrições sobre a quantidade de ingressos que podem ser comprados por pessoa e punições para aqueles que são pegos revendendo ilegalmente. No entanto, é uma prática persistente que continua a ser um problema em muitos eventos de grande porte.
Algumas empresas, como a BigHit, em 2019, tomaram algumas medidas para acabar com a comercialização de ingressos ilegais vendidos por cambistas. No entanto, Kang Tae-gyu, crítico musical, afirmou que mesmo com tantas regulamentações para acabar com essa prática, houve transferências e compras em massa para os shows do BTS. Além disso, afirmou que a empresa responsável está implementando cada vez mais restrições para acabar com os cambistas.
Foto destaque: IU. Reprodução/Netflix