Disparidade salarial entre homens e mulheres é a pior na Coreia
A Coreia ocupa o 32º lugar entre 33 na avaliação geral de disparidade salarial entre os sexos da OCDE, diz relatório da Samil PwC
A Coreia tem a maior disparidade salarial entre homens e mulheres entre 33 países da OCDE, destacando as condições de trabalho distorcidas vividas pelas trabalhadoras do país. Ainda, não é por acaso que um relatório sobre o ambiente de trabalho das mulheres foi divulgado nesta sexta-feira (08). Com isso, para assinalar o Dia Internacional da Mulher, a PwC, uma rede global de contabilidade e consultoria, publicou a pesquisa.
A empresa global divulga anualmente o relatório, intitulado “Índice de Mulheres no Trabalho”, desde 2011. Dessa forma, ele centra-se em cinco indicadores, com a disparidade salarial entre homens e mulheres sendo um deles. Logo, o relatório deste ano baseia-se em dados estatísticos de 2022 e em inquéritos de 33 dos 38 membros que compõem a OCDE.
Equiparação salarial é necessária para estimular trabalhadoras
A posição da Coreia, 32º, manteve-se inalterada em relação ao ano anterior, indicando uma falta de melhorias comparativas significativas no domínio das condições de trabalho de todas as mulheres no país. Em suma, Coreia e México foram os países que ficaram na parte inferior do índice.
Em 2022, a disparidade salarial entre homens e mulheres na Coreia, definida como a diferença salarial mediana por hora entre homens e mulheres, era de 31,2%. Dessa forma, esses dados significam que se o salário médio dos trabalhadores do sexo masculino for de um milhão de wons (756 dólares), o salário médio das trabalhadoras do sexo feminino será de 688 mil wons. No entanto, esse número é quase o dobro da disparidade salarial entre homens e mulheres no México, que ficou em 33º lugar na avaliação global.
Foto destaque: empreendedora coreana. Reprodução/NYT