Culpados de sequestro recebem prisão perpétua

Dois homens culpados de sequestro e assassinato de mulher, que aconteceu em março, no bairro de Gangnam, são setenciados a prisão perpétua

A corte de Seul sentenciou os culpados de sequestro e assassinato à prisão perpétua nesta quarta-feira (25). O sequestro aconteceu em março deste ano, no bairro popular de Gangnam. Os suspeitos, Lee Kyeong-woo e Hwang Dae-han, ambos com 36 anos, indiciados pelo sequestro de uma mulher de 48 anos. O caso aconteceu perto de um complexo de apartamentos no dia 29 de março, matando-a no dia seguinte e enterrando o seu corpo numa colina em Daejeon, cerca de 140 quilômetros ao sul de Seul.

O primeiro culpado, Lee Kyeong-woo, é suspeito de propor o assassinato da mulher a um casal em conflito com a vítima. A motivação do casal parece girar entorno de um investimento fracassado em criptomoeda.

O Tribunal Distrital Central de Seul condenou Lee e Hwang à prisão perpétua e concedeu penas de prisão de oito e seis anos ao casal, respectivamente. A justiça reconheceu que Lee e Hwang premeditaram e conspiraram no assassinato. Entretanto, o tribunal concluiu que o casal não conspirou com eles no planejamento ou no assassinato.

“É questionável se Lee e Hwang estão arrependidos dos seus erros. Ambos dizem que o assassinato não foi deliberado por eles ou que propuseram o crime primeiro”, conforme diz o tribunal. Ainda assim, os promotores exigiram a pena de morte para todos os quatro suspeitos.


Suspeitos de sequestro e assassinato de mulher em Gangnam (Yonhap/Reprodução)

Sentença

Enquanto isso, na audiência final no Tribunal Distrital Central de Seul, os promotores exigiram a pena de morte para Lee Kyeong-woo, conhecido por ser o mentor do crime, e Hwang Dae-han, por ser cúmplice do ato. Eles exigiram prisão perpétua para Yeon Ji-ho, outro cúmplice.

O terceiro suspeito, Yeon Ji-ho, cúmplice, enfrenta prisão perpétua. A promotoria sugeriu a pena de morte para o casal Yoo Sang-won e Hwang Eun-hee, acusado de financiar o crime.

Foto destaque: Assembleia da Coreia so Sul. Reprodução/Wikipédia

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