O acordo comercial firmado entre Coreia do Sul e Brasil amplia grandemente os negócios entre as duas nações
Coreia do Sul e Brasil assinaram um Acordo de Estrutura de Promoção de Investimentos e Comércio (TIPF, sigla em inglês).Isso ocorreu na semana passada, sendo, aliás, o primeiro acordo desse tipo com uma nação sul-americana.
Representaram os dois países o Vice-ministro do Comércio da Coreia, Ahn Duk-geun, e o Secretário executivo do ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, Marcio Rosa. Assim, ficou acordado em expandir a cooperação econômica em áreas como economia verde, economia do hidrogênio, infraestrutura, digital, biotecnologia, além de facilitação de negócios e investimentos.

Brasil é pioneiro na América do Sul nesse tipo de acordo com a Coreia do Sul
O Brasil é o 12º país a assinar um TIPF com a Coreia. A Coreia também possui TIPFs com os Emirados Árabes Unidos, República Dominicana, Hungria, Bahrein, Polônia, Madagascar, Uzbequistão, Finlândia, Etiópia, Cazaquistão e Catar.
Durante a sessão, o ministro brasileiro propôs que a próxima reunião seja realizada no Brasil.
Em sua visita de dois dias, o ministro Marcio Rosa também se encontrou como ministro Kang Do-hyun. Kang é ministro sul-coreano de Ciência, Informação e Tecnologia da Comunicação. Consequentemente discutiram a estratégia digital da Coreia, tecnologias avançadas, cibersegurança e inteligência artificial.
O Ministro Marcio Rosa também se encontrou com representantes de importantes empresas sul-coreanas. Primeiramente a Hyundai Motor, que inaugurou sua primeira fábrica na América do Sul em São Paulo. Além disso, a empresa de chips Hana Microns, a Posco, a Samsung Electronics e a Samsung Engineering.
O Brasil foi o primeiro país sul-americano a estabelecer relações diplomáticas com a Coreia em 1959.
Consequentemente, esse acordo comercial ampliará oportunidades de negócios sul-coreanos, considerando que o Brasil tem a sétima maior população do mundo, com mais de 215 milhões de pessoas. Por isso, é o maior mercado da América do Sul, com um PIB de US$ 1,9 trilhão.
Além disso, o Brasil é rico em recursos naturais essenciais para veículos elétricos e outros produtos-chave sul-coreanos. Dessa forma incluindo níquel, lítio, minerais de terras raras e grafite.
Foto destaque: o vice-ministro do Comércio coreano, Ahn Duk-geun, quarto a partir da direita, e o representante do ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, Marcio Rosa, quarto a partir da esquerda, no Four Seasons Hotel em Seul na sexta-feira. – Reprodução/divulgação