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Coreia do Sul afirma que responderá provocações do Norte

Presidente sul-coreano critíca Coreia do Norte por regime a favor de armas nucleres, enquanto isso, tensão entre as coreais aumenta.

Em conferência de Ilsan, Gyeonggi, nesta terça-feira (28), o Presidente Yoon Suk disse que o regime norte-coreano quer compensar as capacidades militares não nucleares da Coreia do Sul com armas nucleares, na tentativa de neutralizar nosso povo pela segurança. Com a intenção de quebrar alianças, ameaçando usar a força nuclear. Ele ainda pontuou que acha um absurdo.

Em resposta as tratativas, o ministro da Defesa, Shin Won-sik, disse que os militares do Sul responderão a qualquer provocação do Norte sem hesitação. Essa afirmação aconterceu enquanto o Norte restaurava postos de guarda na zona desmilitarizada (DMZ).

“Devemos deixar o inimigo consciente que qualquer ação imprudente, que prejudique a paz é o início da destruição”, disse Shin aos chefes de Estado-Maior do Exército, da Marinha e da Força Aérea em reunião. Além disso, acrescentou que os oficiais militares sul-coreanos teriam margem de manobra para responder às provocações do Norte, sem necessidade de reportar ao governo primeiro.


Ministro da Defesa da Coreia do Sul, Shin Won-sik, fala com os chefes de gabinete na sede do ministério em Seul na terça-feira (28). (Korea JoongAng Daily/Reprodução)

Acordo de desmilitarização

Após declaração do ministro, segui-se a reconstrução de postos de guarda pelo Norte ao longo da fronteira entre as duas Coreias. Suspendendo o acordo militar de 2018.

O acordo, que foi assinado pelo então presidente sul-coreano Moon Jae-in e pelo líder norte-coreano Kim Jong-un. O tratado implicou na demolição de postos de guarda em ambos os lados, num raio de 1 quilómetro (0,62 milhas) da linha de demarcação militar e a proibição de exercícios militares e voos de vigilância perto da fronteira para reduzir o risco de confrontos acidentais.

Autoridades do Ministério da Defesa divulgaram fotos que mostram soldados norte-coreanos construindo torres de observação improvisadas, nesta segunda-feira (27). Enquanto isso, carregavam grandes armas de fogo para a zona desmilitarizada.

Entretanto, Kim Myung-soo, presidente do JCS, disse à imprensa que o Sul tomará “medidas correspondentes”.

Imagem destaque: President Yoon Suk na conferência de Ilsan, Gyeonggi (Korea JoongAng Daily/Reprodução)

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