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Japão. Reprodução/ Divulgação/ Getty Images

Confira quanto é necessário para se viver no Japão

Tóquio caiu dez posições no ranking de cidades mais caras para se viver, portanto, quanto custa morar no Japão? Confira os valores abaixo

Apesar da reputação de ter um custo alto para se viver, pesquisas anteriores mostraram que Tóquio, capital do Japão, caiu dez posições. Atualmente, a cidade está no 19º lugar entre as cidades mais caras para se viver. Hong Kong e Cingapura são o primeiro e segundo lugar, respectivamente. Enquanto que Xangai ocupa o 12º lugar no ranking da firma de consultoria global Mercer. 

O custo de vida mede o equilíbrio entre quanto a pessoa recebe e quanto é necessário gastar para viver diariamente. De acordo com os dados mais recentes sobre o gasto com alimentos do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão em 2023, as despesas médias com alimentos e bebidas para um lar de duas pessoas foram de ¥72.399 por mês (R$2.375,34). Sendo que deste valor, ¥5.614 (R$183,52) seriam para cereais, como arroz, pão e macarrão, ¥12.504 (R$408,75) para carne e peixe, e ¥12.504 (R$398,52) para frutas e vegetais frescos.

Outros serviços


Tóquio. Reprodução/ Divulgação
Tóquio. Reprodução/ Divulgação

Enquanto que os serviços públicos, incluindo eletricidade, gás e água, custam, em média, ¥21.169 (R$692) por mês para duas pessoas. Já os serviços de transporte e comunicações custam ¥36.472 (R$1.192,27) por mês. Móveis e produtos domésticos são estimados em ¥11.187 (R$365,7), roupas e calçados em ¥7.190 (R$235,04), suprimentos e equipamentos em ¥15.641 (R$511,30) e despesas diversas, como serviços de beleza e entretenimento em ¥54.074 (R$1.767,68). 

Portanto, todas essas despesas somam ¥218.132 (R$7.130,74) para duas pessoas. Ou seja, ¥109.066 (R$3.565,37) para uma pessoa. Além disso, é necessário adicionar os valores de aluguel, impostos e seguro social, que quantias consideráveis. O aluguel é uma das maiores despesas, e Tóquio tem as propriedades mais caras do Japão, já que os imóveis lutam por espaço na metrópole.

Aluguel e impostos 

Segundo a empresa de locação imobiliária at Home, o aluguel médio mensal de um apartamento de um quarto, ou estúdio, em Tóquio é ¥94.694 (R$3.095,55). No entanto, este valor é menor em Osaka, chegando a ¥58.859 (R$1.924,10). Já em áreas mais rurais, como Hokkaido, o aluguel pode custar ¥34.081 (R$1.114,11). A média dos três valores é ¥62.544 (R$2.044,55).


Zona rural do Japão. Reprodução/ Divulgação
Zona rural do Japão. Reprodução/ Divulgação

Os impostos e taxas variam de acordo com certos fatores, como salário, localização e a presença de dependentes. O imposto de renda é calculado com base em uma porcentagem de acordo com o nível do salário. Os ganhos anuais entre ¥3.300.000 (R$107.877) e ¥6.950.000 (R$227.195,50) são tributados em 20%. O salário médio do Japão, de ¥4,58 milhões (R$149.720,20), se encaixa nesse intervalo.

Assim como o imposto de renda, há um imposto provincial de cerca de 4%, que também é deduzido. No nível do governo local, o imposto residencial ou municipal retira mais 6%. Os funcionários em tempo integral têm ainda outros 10% removidos de seu contracheque, para cobrir o Seguro de Saúde dos Empregados e a Pensão, que também inclui um seguro-desemprego). Mesmo quem não trabalha em tempo integral tem que se inscrever em uma forma de seguro de saúde e no sistema nacional de pensões.

Custo de vida no Japão

Baseado no salário médio anual, os impostos somam 40% da renda. Dessa forma, cerca de 40% dos ganhos são tomados. O custo para se viver no Japão depende de diversos fatores. De acordo com os dados do Escritório de Estatísticas do Japão, a despesa média mensal do país é de ¥166.773 (R$5.451,81). Porém, os cálculos se baseiam em médias obtidas a partir dos dados fornecidos, pois o real custo depende de fatores variáveis. O aluguel na capital japonesa tem aumentado e deve continuar subindo à medida que famílias e idosos se mudam para os bairros centrais. 


Japão. Reprodução/ Divulgação
Japão. Reprodução/ Divulgação

Além disso, o aumento do salário geral é lento. Atualmente, a economia global está carregada de incertezas, e as empresas japonesas relutam em contratar trabalhadores em tempo integral, por conta das preocupações com as perspectivas econômicas. Dessa maneira, tanto as famílias quanto as empresas devem ter estratégias para progredir seus ganhos e controlar seus gastos. 

Foto destaque: Japão. Reprodução/ Divulgação/ Getty Images

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