Cerca de 2 mil bebês nascidos na Coreia do Sul não foram registrados
Ao todo, 2.154 bebês nascidos na Coreia do Sul entre 2015 e 2022 não foram registrados após seu nascimentos
2.154 bebês nascidos na Coreia do Sul entre os anos de 2015 e 2022 não foram registrados após seu nascimento. Os dados foram divulgados pela agência de auditoria estatal nesta quinta-feira (19).
O Conselho de Auditoria e Inspeção (BAI) divulgou a informação durante a auditoria de rotina no Ministério da Saúde. Na esteira há uma série de casos que envolvem abandono e assassinatos de bebês não registrados.
Investigação de casos
Foram investigados 23 casos. Dentre eles, o BAI declarou que seis bebês morreram ou estão desaparecidos.
Um dos bebês nascidos em 2022 foi encontrado morto por desnutrição, na cidade de Changwon. Ao passo que um bebê nascido em 2021 segue desaparecido, na cidade de Hwaseong. A mãe da criança disse, em depoimento à polícia, que o entregou a um indivíduo não identificado.
Importância do registro
Sem o registro de nascimento, não é possível que as crianças recebam vacinas. Assim como outros serviços de saúde. Além de enfrentar dificuldades para frequentar a escola, e entre outros.
O BAI enfatizou a necessidade de reforços abrangentes, incluindo o uso de números temporários para identificar os bebês mantidos pelo Ministério. Além disso, estão fazendo esforços bipartidários para abordar esse problema, como aprovar uma lei que exige que as instituições médicas relatem o nascimento dos bebês.
Atualmente, apenas os pais coreanos têm a obrigação de relatar o nascimento de seus filhos ao governo. O comunicado deve ser feito até um mês após o nascimento da criança. No entanto, aqueles que não o cumprem são punidos apenas com multas pequenas.
Bebês de mães estrangeiras
O número de bebês sem registro quase dobra quando se incluem aqueles que são filhos de estrangeiras. Já que nesses casos, cerca de 4.000 bebês não têm registro.
No entanto, a regra de registro não é válida para os estrangeiros. Portanto, o governo afirma não ter obrigações quanto a estes, embora investiguem o paradeiro dos 2.154 bebês coreanos.
Imagem em destaque: Pé de um bebê. Reprodução/ Koreain
