A marca de luxo Louis Vuitton aumentou mais uma vez seus preços na Coreia, apesar da recente reação contra a empresa-mãe LVMH
A Louis Vuitton, renomada marca que participa do conglomerado de luxo francês LVMH, aumentou os preços de alguns produtos nesta terça-feira (02) na Coreia, conforme relatado por fontes do setor. Este aumento reflete em uma média de 5%, marcando um ajuste significativo em relação aos preços anteriores. Isto ocorre apenas cinco meses depois que a marca aumentou seus preços em fevereiro deste ano.
A bolsa “CarryAll PM Monogram” da marca, por exemplo, agora está custando 3,67 milhões de won, aproximadamente R$ 14.677,34, um aumento de 6% em relação aos 3,46 milhões de won. Já a bolsa “Pochette Métis East West Monogram”, subiu 5,9%, para 4,1 milhões de won. A bolsa “The Néonoé Monogram BB Monogram”, cujo preço já havia aumentado de 2,58 milhões de won para 2,74 milhões de won em fevereiro, agora elevou ainda mais em 5,8%, para 2,9 milhões de won.
Considerado o maior conglomerado de marcas de luxo do mundo, o grupo LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton SE, ou apenas LVMH, está no mercado há 36 anos. Mais de 70 marcas de diferentes segmentos são englobadas, dentre elas, as consideradas mais valiosas no setor de moda de luxo, como Louis Vuitton, Christian Dior, Fendi e Givenchy. Com um valor de mercado de 193 milhões de euros e uma receita de 46,8 bilhões de euros anuais, o grupo LVMH domina os cinco setores de luxo.
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O aumento dos valores surge na sequência da elevação de preços da marca italiana Fendi, também da LVMH, para alguns de seus principais produtos, entre 3,5% e 4,9% em abril. A Chanel Korea aumentou os preços de bolsas populares, como as da linha “Classic Flap”, em cerca de 6% a 7% em março. A casa de luxo francesa Hermès, também foi vítima do aumento de preços de algumas das suas roupas, sapatos e bolsas em janeiro, numa média de 5 a 10%.
A cadeia de abastecimentos da indústria do luxo está sob crescente observação por parte dos consumidores e investidores, à medida que vêm à tona práticas antiéticas e insustentáveis. A Dior, que também faz parte da LVMH, foi criticada em junho, depois de um documento judicial ter mostrado que uma bolsa era vendida a quase 50 vezes o preço do seu custo de produção de 53 euros (318 reais), e era feita em fábricas terceirizadas com condições de trabalho ilegais.
Uma subsidiária do grupo italiano de moda Armani também foi colocada sob administração judicial em abril, após a marca de luxo Giorgio Armani ter sido pega terceirizando a sua produção a empresas que subcontratavam o trabalho a oficinas que violavam os códigos laborais. Os trabalhadores recebiam 2 a 3 euros por hora para fabricar malas que eram vendidas aos subcontratantes da Armani por 93 euros, e vendidas na loja por 1.800 euros.
Foto destaque: Fachada da Louis Vuitton. Reprodução/Instagram/@Louisvuitton
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